Representantes do movimento conservador em Mato Grosso do Sul devem lotar 15 ônibus para participar do Movimento Verde e Amarelo – o agro e o povo pela democracia, que acontece neste sábado (15) em Brasília. A expectativa é reunir aproximadamente 15 mil pessoas no ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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De acordo com Júlio Nunes, do QG Voluntários do Bolsonaro, cerca de 50 produtores rurais devem ir de caminhonete ou avião para participar da manifestação. Os participantes estão eufóricos já que o presidente confirmou que participará do protesto. “Ele vai subir no nosso carro”, antecipou.
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A mobilização vai sair em defesa da liberdade, da democracia e da independência entre os poderes. Apesar dos valores pregados, o grupo usa a #PresidenteEuAutorizo, em alusão ao emprego das Forças Armadas para impor a vontade de Bolsonaro. “(Para ele) usar a caneta BIC se for preciso, para reestabelecer a ordem entre os poderes e a segurança jurídica”, explicou Nunes.
A manifestação dos produtores rurais ocorre na semana em que a família Bolsonaro subiu o tom contra o senador Renan Calheiros (MDB), de Alagoas, relator da CPI da Covid no Senado. Durante a sessão, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), do Rio de Janeiro, foi à sessão da comissão para xingar o alagoano de “vagabundo”. O termo foi repetido pelo presidente nesta quinta-feira durante inauguração de obra em Maceió (AL).
O ato também será usado para demonstrar a força do bolsonarismo após a divulgação da pesquisa do Datafolha, a primeira realizada após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recuperar os direitos políticos com a anulação de suas condenações na Operação Lava Jato pelo Supremo Tribunal Federal.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o petista aparece com 41% contra 23% de Bolsonaro na simulação de primeiro turno. Em eventual disputa no segundo turno, Lula ganharia de 55% a 32%, segundo o Datafolha.
Em Campo Grande, os movimentos QG Voluntários de Bolsonaro, Pátria Livre e MS Conservador conseguiram mostrar força do bolsonarismo ao levar centenas de veículos em carreatas de apoio ao presidente, em defesa do golpe militar e em protesto contra o STF.