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    Alvo de grandes operações, contador é preso três anos após simular a própria morte

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt06/04/20214 Mins Read
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    Brandino foi localizado pelo Departamento de Combate à Corrupção na Capital: ele nem se deu ao trabalho de fugir para o Paraguai (Foto: Divulgação)

    Dado como morto em acidente de trânsito há três anos e sete meses, o contador Tércio Moacir Brandino, 59 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (6) pelo DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). Alvo de grandes operações da Polícia Federal e do Gaeco, como a Lama Asfáltica, o contador tem seis mandados de prisão preventiva em aberto e estava foragido há quatro anos.

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    A história do contador do crime parece inacreditável e digna de enredo dos filmes de Hollywood. Brandino, o morto-vivo, recebeu a visita da Polícia Federal pela primeira vez em 2004, na Operação Iceberg. Ele acabou sendo condenado a oito anos de prisão por falsificação de selo público, estelionato e formação de quadrilha.

    Veja mais:

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    Em novembro de 2016, ele entrou na mira da Operação Lama Asfáltica. Ao deflagrar a Operação Caduceu, o Gaeco descobriu que o contador manipulava notas fiscais falsas em nome de empresa prestadora de serviço para lavar dinheiro oriundo de propina e de desvio dos cofres públicos por meio do suposto esquema criminoso do empresário João Amorim.

    A DECCO (Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado mirou o contador na Operação Canindé, que investigava uma organização criminosa especializada em crimes de estelionato em torno de maquinários agrícolas. O contador foi um dos 11 presos acusados de integrar o esquema criminoso.

    Apesar de dois mandados de prisão preventiva, ele acabou saindo pela porta da frente do Instituto Penal de Campo Grande no dia 9 de fevereiro de 2017. Na ocasião, um agente penitenciário “errou” e liberou o contador do crime. Ao deixar o presídio, Brandino desapareceu do radar das autoridades policiais.

    A fuga só foi descoberta dois meses depois, em abril, quando um oficial de Justiça compareceu ao presídio para notifica-lo de uma sentença condenatória. Olímpio Conceição Gimenez foi denunciado pelo MPE por ter liberado o contador sem checar os mandados de prisão em aberto.

    Brandino voltou ao noticiário em 12 de setembro de 2017, quando “morreu” ao dar entrada no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian após sofrer acidente de trânsito. A simulação da morte foi descoberta pela DECCO. “Já foragido, o contador T.M.B ainda tentou impedir sua recaptura pelos órgãos de segurança pública tentando simular sua própria morte, quando tentou utilizar seus dados em paciente que havia dado entrada junto ao Hospital Regional de Campo Grande MS e evoluído para o óbito, fazendo uso de dados do contador foragido”, informou a polícia.

    “Fraude descoberta inclusive após provocação oficial da DECCO à época sobre a utilização fraudulenta dos dados do contador foragido T.M.B pelo paciente falecido, tendo sido a fraude descortinada através de confronto papiloscópico requisitado e promovido pelo Instituto de Identificação de Campo Grande MS, que trouxe a real identidade do morto naquela feita e que nada relacionava-se ao foragido T.M.B.”, esclareceu a delegada Ana Cláudia Medina, titular do DRACCO.

    Com a prisão, Tércio Moacir Brandino volta a ficar a disposição da Justiça para responder pelos crimes desvendados nas grandes operações da PF e do Gaeco de combate ao crime organização e de corrupção.

    De acordo com a polícia, ele estava em residencial na Vila Aimoré, em Campo Grande. A certeza da impunidade do contador era tanta que ele nem se deu ao trabalho de se esconder no Paraguai. Nem se deu ao trabalho de iniciar uma nova vida em outra cidade.

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