“Nunca houve qualquer proibição de se realizar os eventos. O decreto apenas estabeleceu parâmetros e regras que o setor deve seguir. O objetivo deste e dos decretos anteriores é levar segurança para aqueles que irão participar destes eventos, evitando assim o contágio e propagação da Covid-19”, revela o titular da Semadur, Luís Eduardo Costa, em nota publicada no site da prefeitura de Campo Grande nesta segunda-feira.
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A declaração responde às críticas ao decreto n.º 14.551, que definiu toque de recolher entre 22 horas e 5 horas da cidade. Conforme a nota, as atividades devem respeitar a ocupação de 40% no local e o respeito às medidas de biossegurança. Não houve a proibição, mesmo com ocupação de 94% das UTIs nos hospitais do município e no crescente número de casos (no dia 1.º de dezembro eram 3.425 e, nesta segunda-feira, chegaram a 4.107).
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Mato Grosso do Sul registra cada vez mais casos de covid-19 à medida em que há menos leitos
O secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul emitiu alerta para o aumento de casos e internações em decorrência da covid-19 enquanto há cada vez menos leitos para acomodar os pacientes da doença. No domingo, dia 6, Corumbá atingiu 100% de ocupação dos leitos de terapia intensiva, situação já registrada por Dourados e que não foi amenizada em Campo Grande e Três Lagoas.
No boletim epidemiológico divulgado pela SES nesta segunda-feira estão listadas 577 internações, 230 delas em UTI. Há exatamente uma semana, em 1.º de dezembro, Mato Grosso do Sul tratava 456 doentes em ambiente hospitalar e 230 necessitavam de terapia intensiva. A demanda de internações reflete a limitação da capacidade de resposta do sistema de saúde diante do aumento de casos.
Já são 105.256 confirmados, quando há uma semana eram 100.151. No sítio da SES na internet, o secretário de Saúde afirma que o governo não quer fazer alarme, “mas a situação é bastante crítica”.
São Paulo é a 1ª cidade da América Latina a anunciar cronograma de vacinação contra a covid
Profissionais de saúde, pessoas com mais de 60 anos e a população indígena serão os primeiros a receberem a vacina em São Paulo, que espera iniciar o trabalho de imunização contra o Sars-CoV-2 em 25 de janeiro. Esse foi o primeiro anúncio concreto de uma cidade na América Latina, que enfrenta um amplo desastre humanitário por conta da pandemia de covid-19.
Para pôr o plano em ação é necessário, agora, receber o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Na última semana, a agência realizou em Pequim a inspeção à fábrica da Sinovac, farmacêutica produtora da Coronavac, a vacina que será distribuída em São Paulo. A liberação do uso depende, entre outros fatores, dessa inspeção.
Startup do Japão inventa máscara facial que traduz até oito idiomas
O acessório começou a ser comercializado pela Donut Robotics, que viu na pandemia uma oportunidade de faturar melhorando a comunicação entre as pessoas. A máscara, denominada C-Face Smart, amplifica a voz do usuário e a traduz para oito idiomas diferentes.
Por enquanto não há disponibilidade para o português, apenas chinês, coreano, espanhol, francês, japonês, inglês, indonésio e vietnamita. O sistema, via Bluetooth, aproveitou um projeto cancelado pela própria pandemia e que previa a funcionalidade da tradução. Agora, a empresa o adaptou para uma máscara facial.
Fazemos o boletim covid-19 porque:
Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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