Foram 541 novas contaminações confirmadas nas 24 horas que antecederam à divulgação do boletim epidemiológico, ocorrida às 11h48. O boletim é elaborado pela Secretaria de Estado de Saúde, que revela o acompanhamento de 8.469 pacientes em isolamento domiciliar e 390 internados. As internações nos cuidados intensivos, aqueles oferecidos em ambiente de UTI, estão limite em Campo Grande, com 91% dos 240 leitos ocupados.
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Dourados e Três Lagoas mantêm 55% de ocupação em UTI e Corumbá 46%. Também em Campo Grande foram registradas a maioria das mortes das últimas 24 horas. Foram cinco óbitos na Capital do Estado e um na cidade de Bonito. Como forma de tentar amenizar a circulação do vírus, a Prefeitura de Campo Grande decretou toque de recolher a partir desta quinta-feira, com duração até o dia 11 de dezembro.
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Vacina AstraZeneca vai precisar de estudos adicionais
A necessidade de novos testes foi admitida pelo presidente da empresa britânica, Pascal Soriot. O objetivo é avaliar a eficiência de uma dosagem mais baixa do produto. Em entrevista à Bloomberg, Soriot afirmou que a vacina encontra resultados insatisfatórios e um novo estudo será definido para testes em um grupo menor de voluntários. A empresa, que tem parceria com a Universidade de Oxford, mira na aprovação das agências reguladoras dos Estados Unidos e da União Europeia. O bloco europeu já está negociando, entre outros fabricantes, a produção da vacina Sputnik V, desenvolvida na Rússia.
Não serão todos, mas alemães podem ser vacinados antes do Natal
A pressão agora é exercida pela chanceler Angela Merkel, na tentativa de reduzir o colapso nos sistemas de saúde. A crise já fez com que o governo limitasse a convivência entre as famílias no período das festas de fim de ano. Hoje, a Alemanha, como a maioria dos países europeus, perdeu o rastreio de contaminações. Isso quer dizer que fica mais difícil saber onde o vírus circula para barrar novas infecções. É certo, porém, que o convívio familiar está entre as principais vias de transmissão do Sars-CoV-2. Para Merkel, a vacina será “uma luz no fim do túnel”.
ONU alerta para desemprego e violência contra a mulher por conta da pandemia
A OMS (Organização Mundial da Saúde) lançou o relatório “Quando é tempo de cuidar?”, como um alerta para o aprofundamento das diferenças de gênero e da violência contra a mulher no contexto da pandemia. Até agora, 2020 representou 321 milhões de mulheres fora do mercado de trabalho. Além de maior fragilidade laboral das mulheres, o relatório aponta menor envolvimento de parceiros nas tarefas domésticas e crescente violência. Também houve maior violência no geral contra as mulheres, como a perseguição pelo tráfico de drogas e de seres humanos. As dificuldades foram identificadas em 55 países ricos e de renda média, mas a pior realidade é vivida na América Latina.
Fazemos o boletim covid-19 porque:
Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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