Com patrimônio quase equivalente à receita anual de Anastácio, Nildo Alves de Albres (PSDB) foi reeleito para administrar o município por mais quatro anos.
[adrotate group=”3″]
Logo na primeira parcial divulgada pela Justiça Eleitoral, ele tomou a dianteira e permaneceu à frente dos dois concorrentes: o ex-prefeito Douglas Figueiredo (MDB) e Adriana Elias (PSL). Ao término da apuração, o atual gestor conquistou 46,05% dos votos.
Veja mais:
Maior surpresa da eleição, Alan Guedes vence em Dourados e desbanca chapão de Barbosinha
Fábrica de escândalos, Marcelo Iunes conquista 42,65% dos votos é reeleito em Corumbá
Com 100% dos votos apurados, Marquinhos Trad é reeleito com 52% em Campo Grande
Ribas elege João Alfredo 1º prefeito do PSOL em MS e descarta nova chance a Zé Cabelo
Nildo Alves declarou R$ 53,6 milhões em bens (incluindo seis fazendas), pouco menos do que a receita anual de todo município, que é de R$ 56,215 milhões e destinado a seus 25 mil habitantes.
Comandando a prefeitura pela terceira vez, o tucano já foi condenado por improbidade administrativa e é mais rico que Reinaldo Azambuja (PSDB), que tinha o segundo maior patrimônio entre os 27 governadores brasileiros.
Segundo o site do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Nildo Alves foi condenado por improbidade administrativa ao dispensar licitação em 2002 para a contratação do transporte escolar e manutenção de veículos do município. Em janeiro deste ano, o Ministério Público Estadual ingressou com execução de sentença para cobrar a devolução de R$ 1,3 milhão aos cofres de Anastácio.
No dia 28 de janeiro deste ano, o juiz Luciano Pedro Beladelli, da Vara Única de Anastácio, determinou o pagamento do valor e até a penhora dos bens do tucano. No entanto, Nildo Alves recorreu ao Tribunal de Justiça contra o valor, que considerou excessivo.
A defesa do chefe do Executivo pontua que ele foi condenado por irregularidades cometidas em 2002, que envolvem contratos de R$ 48,2 mil. Por considerar a diferença dos valores e risco de dano ao réu, o magistrado acabou recuando, em junho deste ano, e suspendeu a execução da sentença até o caso ser analisado pelo Tribunal de Justiça.
O TJMS já absolveu Nildo Alves por dispensa de licitação cometida em 2002. O caso foi denunciado pelo MPE uma década depois, em 2012. O tribunal absolveu o tucano em julgamento realizado em 23 de maio de 2018.