Os achados médicos sobre a covid-19 apontavam que o Sars-Cov-2 não atacava o organismo de maneira idêntica no caso de uma segunda infecção. A literatura médica destacava que o organismo reagia bem. Não foi o que ocorreu com uma mulher holandesa, a primeira a ser tratada duas vezes pela doença.
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Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Maastricht, na Holanda, explicam que o caso é raro, mas havia fatores específicos que podem ter agravado o quadro da paciente, que além de já ter 89 anos, era submetida a uma terapia contra um raro tipo de câncer na medula. Na primeira vez em que foi infectada, a mulher desenvolveu tosse, febre e dificuldades para respirar, quadro que justificou um período de internação de cinco dias.
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A segunda infecção foi confirmada 59 dias depois e os médicos não detectaram nenhum anticorpo contra o novo coronavírus no organismo da paciente. O caso ainda serve como estudo para conhecer o curso da doença e os muitos desdobramentos.
Facebook vai proibir anúncios que questionam e desaconselham a vacinação
A nova política da plataforma vai ser aplicada nos próximos dias e vai começar pelos Estados Unidos. Como forma de contrapor o movimento contrário à vacinação, o Facebook também vai iniciar uma campanha para a imunização contra a gripe. Nem todas as notícias são boas, contudo, porque questionamentos relativos às políticas governamentais relacionadas à vacinação ainda serão mantidos. O Facebook tem recebido questionamentos de diversos grupos relativos à política de disseminação da desinformação. Na tentativa de acalmar os ânimos de quem é contra a rede social, aponta que está atuando para retirar notícias falsas.
China estuda aplicar vacina experimental em estudantes
A medida ainda depende de regulação, mas deve ser aplicada somente em estudantes que saem para pesquisa no exterior. O problema apontado por críticos está no fato de a vacina ainda ser experimental e depender do cumprimento da rotina de pesquisa para ser considerada segura. As negociações já estariam, contudo, em curso, com a empresa China National Biotec Group C, segundo a agência Boomberg.
Eli Lilly interrompe ensaio com anticorpos alegando segurança
O comunicado fez com que as ações da empresa caíssem três pontos percentuais. O produto estudado é semelhante ao aplicado no presidente norte-americano Donald Trump, e é fabricado à base de células embrionárias. O ensaio é patrocinado pelo governo dos Estados Unidos e foi interrompido sob a alegação de garantir a segurança para os pacientes. Em setembro, a empresa publicou os resultados parciais, onde descreve a redução do período de internação dos doentes pela covid-19.
Fazemos o boletim covid-19 porque:
Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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