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    Juiz manda Águas parar despejo de esgoto sem tratamento sob pena de multa de R$ 20 milhões

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt28/08/20203 Mins Read
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    Trabalho feito por laboratório comprovou, segundo denúncia, de que esgoto é despejado sem tratamento (Foto: Divulgação)

    A Justiça concedeu liminar para obrigar a Águas Guariroba a suspender, imediatamente, o despejo de esgoto sem tratamento nos córregos, no Rio Anhandui e em área de preservação ambiental em Campo Grande. O pedido foi feito pela Associação Pátria Brasil, presidida pelo vereador Vinicius Siqueira (PSL), autor da denúncia de que a empresa não trata os resíduos líquidos.

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    Conforme despacho do juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, publicada nesta quinta-feira (27), a concessionária tem 15 dias para provar o tratamento esgoto, sob pena de multa diária de R$ 500 mil. A punição pode chegar a R$ 20 milhões.

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    O magistrado mostrou-se estarrecido com a denúncia, principalmente, com o fato de que esgoto sem tratamento é despejado até no Córrego Lajeado, responsável pelo abastecimento de água de parte da população de Campo Grande.

    “Os fatos apontados nesta ação são extremamente graves, pois o autor alega que justamente a requerida, que deveria tratar o esgoto coletado, está despejando, parte dele, sem tratamento algum em córregos e atingindo, inclusive, leitos fluviais responsáveis pelo abastecimento do Córrego Lajeado, de onde é captada a água para o consumo da população!”, frisou o juiz.

    “Evidentemente que as provas deverão ser submetidas ao contraditório e à ampla defesa, antes de um posicionamento definitivo do Poder Judiciário, mas os elementos oferecidos com a petição inicial já bastam para considerar os fatos verossímeis e, a partir deles, para identificar a probabilidade do direito reclamado”, destacou.

    Gomes Filho decidiu conceder liminar devido à gravidade da denúncia, principalmente, pelo impacto na saúde dos moradores. “O perigo com a demora de um provimento jurisdicional apenas no final da ação é o requisito mais evidente, pois a espera por uma sentença, significaria a perpetuação de uma situação extremamente grave tanto para o meio ambiente quanto para a população. É a saúde das pessoas e do meio ambiente que estão em risco, caso fique comprovada, ao final desta ação, a veracidade daquilo que foi trazido ao juízo”, alertou.

    A empresa fica obrigada a suspender, imediatamente, o despejo do esgoto sem tratamento nos locais indicados pela ação, como as estações elevatórios, área de preservação ambiental, o Bairro Maria Aparecida Pedrossian, o Rio Anhanduí e o Córrego Lajeado.

    Por outro lado, o juiz negou pedido de inspeção sigilosa na Estação de Tratamento de Esgoto Los Angeles, localizada na saída para Sidrolândia. David de Oliveira Gomes Filho frisou que é público e notório as denúncias feitas por Siqueira, que até protagonizou a exibição de vídeos com as denúncias nas redes sociais e na TV Band MS.

    Sobre a multa, o magistrado avisou que o eventual valor a ser pago pela Águas não poderá ser incluído no reequilíbrio econômico-financeiro. Ou seja, o consumidor não será obrigado a arcar com as consequências do não cumprimento do contrato pela empresa.

    Técnico fez análise do tratamento de esgoto a pedido de vereador (Foto: Divulgação)

    Em nota na semana passada, a concessionária destacou que segue os padrões internacionais de tratamento de esgoto e todo o trabalho é aprovado pelos órgãos ambientais. Ela negou que não trate o esgoto, como denunciou o parlamentar.

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