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    Campo Grande

    Guerra pelo vaga de vice e racha da “esquerda a direita” marcam bastidores da eleição na Capital

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt11/08/20207 Mins Read
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    Favorito tucano para compor chapa com Marquinhos, João Rocha é réu na Coffee Break (Foto: Arquivo)

    A menos de 100 dias do primeiro turno das eleições municipais, no meio da maior pandemia do nosso tempo, a disputa da Prefeitura de Campo Grande pega fogo nos bastidores da política sul-mato-grossense. Como Marquinhos Trad (PSD) é considerado favorito, a indicação do candidato a vice-prefeito na sua chapa passou a ser um dos mais cobiçados pelo PSDB, que corre o risco de ficar fora da disputa até como coadjuvante na majoritária, apesar de ser o partido do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

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    Apesar de ter um inimigo claro em comum, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a esquerda deve marchar dividida. Até o PCdoB, o mais fiel escudeiro, planejava abandonar o PT a própria sorte e lançar candidato próprio após 32 anos. Outro desafio de Pedro Kemp (PT) será recuperar o voto petista, que não supera dois dígitos há mais de 12 anos.

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    A mesma divisão ocorre na direita, que tem vários candidatos disputando a pauta liberal e focada nos costumes, como defesa da família. Mais votado na eleição para o Senado na Capital, o procurador de Justiça licenciado, Sérgio Harfouche (Avante) não teme as ofensivas, de todos os lados, para tirá-lo da disputa por causa da Emenda Constitucional que proíbe candidaturas de promotores.

    Primeiro a puxar a manifestação pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em março de 2015, o vereador Vinícius Siqueira (PSL) quer ser o candidato contra a corrupção. Ainda vão disputar os votos da direita o ex-presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento (Progressista) e o pastor Wilton Acosta (Republicanos), que passaram a defender com mais ênfase a pauta de Bolsonaro.

    Apeado do Paço Municipal após comandar o município por duas décadas, o MDB terá como principal desafio transferir os votos de André Puccinelli para o deputado estadual Márcio Fernandes, estreante na disputa de um cargo majoritário.

    Adriane tem grande chance de continuar como vice de Marquinhos, mas está na mira do PSDB (Foto: Arquivo)

    O primeiro desafio de todos os candidatos a prefeito será definir o companheiro ou companheira de chapa. Desde 2018, quando Reinaldo foi reeleito e prometeu retribuir o apoio de Marquinhos, os tucanos estão de olho na vaga da vice-prefeita Adriane Lopes (Patriotas). Dois tucanos disputam a indicação, o presidente da Câmara, João Rocha, e o ex-chefe de gabinete do governador, Carlos Alberto Assis.

    No entanto, a aliança na majoritária pode causar desgaste para Marquinhos. Reinaldo acabou de ser indiciado por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro pela Polícia Federal na Operação Vostok. Até a eleição, ele corre o risco de ser denunciado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.

    Mais cotado para o cargo, João Rocha tem outro agravante, é réu na área criminal e cível na Operação Coffee Break, como ficou conhecido as manobras e artimanhas nada republicanas para cassar o mandato de Alcides Bernal (Progressista) em 2014. Já Assis não tem musculatura política.

    Apesar da pressão do PSDB, Marquinhos trabalha para repetir a chapa com Adriane. A esposa do deputado Lídio Lopes (Patri) não enfrenta denúncia e ainda ajudaria o prefeito a passar a mensagem de pretende concluir o mandato, só pensando em voos maiores em 2026, como ocorreu com Puccinelli e o irmão, o senador Nelsinho Trad (PSD).

    Caso não tire uma candidatura própria de última hora da cartola, que pode ser a da deputada federal Rose Modesto (PSDB), os tucanos caminham para aliança informal e apenas com candidatos na proporcional. O partido tem a maior bancada na Câmara Municipal, com oito vereadores. Se servir de consolo, Bolsonaro não terá candidato nem a vereador, porque não conseguiu criar o partido a tempo.

    Marquinhos não deverá repetir o enorme arco de alianças de outros anos, mas terá apoio de partidos importantes, como o DEM, do primo e ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e da ministra da Agricultura, Tereza Cristina; o PSB, do presidente da Cassems, Ricardo Ayache; e o PTB, do ex-senador Delcídio do Amaral.

    Na mira dos adversários, Harfouche aposta em decisão do TRE em 2018 para não ter problemas com candidatura (Foto: Arquivo)

    Harfouche não acredita que terá problemas com a candidatura a prefeito, já que obteve decisão favorável em 2018 no Tribunal Regional Eleitoral para disputar o Senado. Ele conta que até conseguiu reverter na Justiça a decisão do Ministério Público Estadual de cortar o salário durante o período de licença. Ele acredita que a Emenda Constitucional de 2004, que obriga promotor e procurador a pedir exoneração para ser candidato, não lhe atingirá porque já estava no MPE há 18 anos. “A maioria quer me tirar do páreo”, admitiu o procurador. No entanto, ele garantiu que está preparado para a guerra.

    O procurador e Vinícius Siqueira buscam o candidato a vice em outra legenda, para ampliar o leque. Eles asseguram que o integrante da chapa deverá ser ficha limpa e não ter acusações de corrupção.

    A esquerda chega à eleição mais dividida do que os outros anos. O PCdoB planeja lançar a candidatura do advogado Mário Fonseca, que foi candidato a vice-prefeito na última eleição. A última candidatura própria dos comunistas foi com Maria Teresa Palermo em 1988.

    O PDT pretende repetir a candidatura do deputado federal Dagoberto Nogueira, enquanto o PSOL deverá lançar a psicóloga Cris Duarte. O PV vai lançar o advogado e engenheiro civil Marcelo Bluma, que foi candidato a governador em 2018 e vereador da Capital por três mandatos.

    Márcio Fernandes e Kemp assumem o desafio de recuperar a votação dos tempos de ouro, respectivamente, do MDB e do PT (Foto: Arquivo)

    Com o fracasso do sonho de união da esquerda, Kemp terá dificuldade ainda maior para repetir o desempenho do PT em outros anos. Até 2008, quando Pedro Teruel disputa a prefeitura, a sigla conseguiu 23,23% dos votos, o melhor desde a quase eleição de Zeca  do PT em 1996 (38,72% no primeiro turno).

    No entanto, os petistas estão mais animados com a recuperação da imagem após um ano e meio de gestão de Bolsonaro. A sigla chegou ao fundo do poço em 2016, quando sofreu debandada de políticos e não conseguiu eleger nenhum prefeito no Estado. O PT vai à urna com a autoestima elevada e confiante que pode surpreender, mesmo estando sozinho.

    Apeado do poder municipal em 2012, quando o candidato Edson Giroto perdeu a disputa para Bernal, o MDB resolveu apostar em gente nova. Enrolado em denúncias de corrupção investigadas na Operação Lama Asfáltica desde 2015, Puccinelli resolveu apostar o prestígio no pupilo.

    Márcio Fernandes admitiu que há dificuldade em aliança com outro partido, o que o obrigará a comandar chapa pura na disputa da prefeitura. Como sempre ocorreu no passado, a sigla fará pesquisa qualitativa para definir o melhor candidato a vice-prefeito (a).

    “Ele (Puccinelli) está 100% focado, empenhado e otimista de que vamos para o segundo turno”, contou o deputado, sobre a disposição da maior estrela do partido. André foi prefeito da Capital e governador do Estado por dois mandatos.

    As convenções para definir os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores vão ocorrer de 31 de agosto a 16 de setembro deste ano. A candidatura vai ser registrada até o dia 26 de setembro, quando começa oficialmente a propaganda eleitoral. O primeiro turno será no dia 15 de novembro, enquanto o segundo está previsto para o dia 29.

    Vinicius Siqueira é um dos candidatos a disputar o voto da direita na Capital (Foto: Arquivo)

    Na quinta (13), ponto no meio da rua e novo corredor de ônibus

    especial eleições O Jacaré mário fonseca sérgio harfouche

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