As contaminações ocorreram desde o início da emergência sanitária e são consideradas um desastre para as comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul. O problema vem sendo apontado por representantes da comunidade indígena, que não recebem resposta da União para contenção da transmissão do novo coronavírus.
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A saúde indígena é de responsabilidade do governo federal. O Cimi (Conselho Indigenista Missionário) apontou no site da entidade a preocupação com a segurança sanitária das populações, nomeadamente a guarani-caiuá, de Dourados, que ainda não recebeu atenção do Ministério da Saúde para atendimento ou prevenção à doença.
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Outro foco considerado grave no Estado é em Aquidauana, onde há surto fora de controle desde o evento promovido pelo Governo do Estado no dia 2 de julho.
De acordo com a Prefeitura de Aquidauana, dos 12 hospitalizados, sete são índios. Onze indígenas morreram por causa da covid-19. Só cinco não eram indígenas.
Assintomático, prefeito de Ribas contrai coronavírus ao participar de churrasco
Paulo Tucura, do DEM, não apresenta sintomas, mas vai permanecer em isolamento voluntário após descobrir que está positivo para covid-19. O prefeito teria entrado em contato com um paciente positivo durante um churrasco realizado no dia 26 de julho. Somente no dia 1.º de agosto chegou o teste positivo. Além do prefeito, outras três pessoas estariam contaminadas.
ONU diz que 160 países suspenderam as aulas e deixaram 1 bilhão sem aula
Para interromper o processo de transmissão do novo coronavírus, 160 países fecharam escolas em meados de março e ainda não abriram. Os dados são da ONU (Organização das Nações Unidas) e revelam que, por conta da medida, 1 bilhão de pessoas deixaram de frequentar a escola. É a maior interrupção da educação por toda a história e pode afetar toda uma geração. Nem todas as crianças têm condições de acompanhar as aulas remotas por falta de equipamento, sinal de internet e pessoal adequado. Assim, a pandemia veio para aprofundar a distância entre pobres e ricos.
Médicos da Alemanha anunciam segunda onda mais fraca da covid
O verão no Hemisfério Norte ainda não dá sinais de despedida, mas a segunda onda de covid-19 já chegou a alguns países. Esperada apenas para o inverno, com um outono no meio, a segunda onda de covid-19 já perturba os países do norte da Europa, como a Alemanha. Por enquanto, como é alto verão, o desenvolvimento do contágio é considerado baixo e incomparável àquela que chegou na primavera.
Há médicos que sugerem a menor reserva de leitos para pacientes de covid-19, na expectativa de um número menor de contaminações. E, também, há profissionais que esperam o aumento da vigilância por parte das autoridades sanitárias alemãs. Como a vacina, por mais promissoras que sejam, permanecem no imaginário, a Alemanha sugere o uso de máscara e a higiene das mãos para evitar o contágio pelo novo coronavírus.
Fazemos o boletim covid-19 porque:
Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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