Ainda não está fechado o arco de sintomas causados pela covid-19. Em cada país ou condição climática, o Sars-CoV-2 parece afetar os pacientes de maneira distinta, mas há pelo menos três reações comuns à maioria das pessoas que ficou doente. A observação é do CDC (Centro de Controle de Doenças) dos Estado Unidos, que apontou a febre, tosse e falta de ar como o conjunto de sintomas comuns a 95% dos pacientes.
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Juntas, as três reações atingem até 45% dos doentes. Entre os efeitos, o mais comum é a tosse, que chega a 84%, seguida pela febre, experimentada por 80% dos pacientes. A falta de ar está presente, principalmente, em quem precisou ser hospitalizado. Os demais sintomas relatados foram, dores musculares, dores de cabeça, fadiga intensa e calafrios.
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Até agora, os médicos também associam a sintomas da covid-19, reações como dores abdominais, náuseas e vômito. No elenco de sintomas comuns estão, ainda, a perda do paladar e do olfato. Como a doença ainda é nova, há um conjunto de efeitos que permanece em estudo. Uma quantidade menor de pacientes já relatou conjuntivite e danos nos capilares sanguíneos.
Fiocruz alerta para aumento de doentes por síndromes respiratórias em MS
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) indicou Mato Grosso do Sul como área de “aumento muito alto” dos casos de gripe no decorrer do mês de junho. O alerta está no boletim Infogripe, divulgado todos os meses pela fundação. A maioria dos casos está relacionada à covid-19, chegando a 99% de positividade para o novo coronavírus.
A influenza é indicada como a causa de 0,9% das mortes relatadas e 0,3% para vírus respiratório não identificado. No território nacional, os valores encontrados pela Fiocruz estão “muito acima do nível considerado muito alto”. Conforme o boletim, para Mato Grosso do Sul há manutenção do crescimento dos casos. Ou seja, não há previsão de queda na quantidade de doentes para o período de julho. Apenas os registros de covid-19 chegaram a 15.330 casos de síndrome respiratória desde janeiro em Mato Grosso do Sul. A doença já matou 191 pessoas no Estado.
Paraguai não identifica circulação do vírus da dengue, mas inicia protocolo de prevenção
Prevendo o aumento da quantidade de casos de covid-19, as autoridades sanitárias do Paraguai iniciaram o trabalho de prevenção à dengue. Conforme a Vigilância em Saúde do país vizinho, há quatro semanas não há registro de circulação ativa do vírus da dengue no território paraguaio. Para evitar a pressão sobre o sistema de hospitalar, foi iniciado o trabalho de educação e supervisão da limpeza de criadouros do mosquito transmissor da doença. Desde o início de 2020, foram apontadas 160.488 notificações de casos suspeitos de dengue no Paraguai e 59.423 foram confirmados para a doença, que matou 72 pessoas. Há três subtipos de dengue registradas no território paraguaio.
Justiça dos EUA adia liberação de 1.110 crianças detidas em 3 presídios
Filhas de imigrantes ilegais, as crianças estão em prisões improvisadas pelo estado norte-americano, mas a alegada falta de controle sobre a dispersão do novo coronavírus elevou a pressão para que fossem liberadas para os pais ou tutores. Como resposta, a justiça federal norte-americana determinou a liberação das crianças até essa sexta-feira, dia 18, mas o prazo foi estendido por mais uma semana. Três centros localizados na Pensilvânia e Texas detém a custódia das crianças. No total, 3,5 mil crianças e adolescentes com idades entre 1 e 17 anos estão detidas porque os pais são imigrantes ilegais. Supervisores das prisões afirmam que os locais não oferecem condições de garantir o distanciamento social e a contaminação pelo coronavírus. A defesa dos pais reivindica a guarda legal das crianças para eles ou tutores constituídos a partir da permissão familiar.
Fazemos o boletim covid-19 porque:
Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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