Foi pré-fixada a data de 24 de agosto de 2020 para eventual retorno das aulas na rede privada de ensino na Capital. A deliberação ocorreu após reunião entre integrantes do Ministério Público Estadual, da Secretaria Municipal de Educação e de três sindicatos representantes dos estabelecimentos de ensino. No encontro foram apresentados dados atuais sobre o número de contaminações e indicada a responsabilidade que as escolas têm em funcionar como empresa.
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Sobre as dificuldades do mercado educacional diante da pandemia de covid-19, Lúcio Rodrigues Neto, que representa a Associação de Instituições de Ensino Particulares de Campo Grande, disse que outros setores retomaram as atividades presenciais na cidade e que as escolas particulares estão desprestigiadas. A reclamação foi reproduzida pela assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual. No material é atribuída a Rodrigues Neta a informação de que as empresas de educação atuaram na elaboração de um plano de biossegurança.
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Também presente na reunião, a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino, Maria da Glória, indicou que 12 estabelecimentos que atendiam crianças de zero a três anos foram encerrados na última semana. A fragilidade sanitária do setor foi destacada pela promotora Vera Frost, que indicou não haver avanço para o cumprimento de critérios preventivos definidos para o setor na reunião anterior, no dia 24 de julho. Caso a quantidade de infecções não recue, a data de retomada do calendário será revista.
Prefeita de Dourados com suspeita de covid-19
A prefeita Délia Razuk (PTB), de Dourados, testou positivo para covid-19. A administradora tem 64 anos e é considerada grupo de risco. O deputado Neno Razuk (PTB), filho da parlamentar, confirmou ao Correio do Estado, que a mãe está em isolamento domiciliar. Ele também foi infectado pelo coronavírus.
O novo coronavírus já contaminou 3.529 pessoas em Dourados. Entre as pessoas que ficaram doentes, 46 morreram.
Barrada pela OMS, pela Europa e Estados Unidos, cloroquina se mantém contra a covid-19 em MS
O governo de Mato Grosso do Sul anunciou nesta quarta-feira em tom de comemoração a disponibilidade dos medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina para tratamento dos pacientes contaminados pelo novo coronavírus. Segundo nota publicada no site da Secretaria de Estado de Saúde foram distribuídas 13.406 unidades de cloroquina para os municípios.
O medicamento foi repassado pelo Ministério da Saúde e outros 116.460 unidades de hidroxicloroquina foram comprados com recursos estaduais. Por resolução o da CIB (Comissão Intergestores Bipartite), cabe às secretarias dos municípios solicitarem os medicamentos, para a aplicação a partir de critérios médicos. Tanto a cloroquina como a hidroxicloroquina foram retiradas das rotinas terapêuticas dos pacientes com a covid-19.
Conforme estudos conduzidos pelas autoridades de saúde de países europeus e dos Estados Unidos, as drogas não têm efeito curativo e, ainda, são causadoras de uma série de complicações aos pacientes. Em decorrência das observações que apontam ineficácia dos medicamentos para tratar a covid-19, a OMS (Organização Mundial de Saúde) retirou os produtos de todas as linhas de pesquisas relacionadas ao tratamento de doentes pelo novo coronavírus.
Paraguai inicia novo protocolo de isolamento preventivo contra a covid-19
As autoridades sanitárias do Paraguai iniciaram o novo protocolo de isolamento preventivo. O objetivo é fechar o cerco para evitar novas contaminações pelo novo coronavírus. Essa é a primeira revisão aplicada no país vizinho, que entra na fase quatro de relaxamento das medidas restritivas a partir da próxima semana. Com as novas medidas, o isolamento dos pacientes que tiveram o teste positivo para a covid-14 começa após o resultado positivo do exame.
Até então, o isolamento tinha a duração de 21 dias e a mudança ocorreu em observação às indicações da OMS (Organização Mundial de Saúde). Ficou definido, ainda, que os casos só serão considerados negativos após a realização de dois testes e que visitantes terão que passar por uma quarentena de 14 dias após chegar ao território paraguaio.
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Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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