O deputado federal Loester Trutis (PSL) sofreu atentado a tiros a caminho de Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, na manhã deste domingo (16). Em postagem nas redes sociais, o parlamentar informou que foram cinco disparos e teria revidada aos ataques.
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Polêmico e fiel ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Trutis viajava apenas com o motorista. Ele iria participar de caminhadas e reuniões em Sidrolândia e Maracaju, que foram canceladas após o ataque.
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“O Deputado Federal Loester Trutis e sua equipe sofreram um atentado enquanto estavam à caminho de Sidrolândia esta manhã. O carro em que estavam foi alvejado por, no mínimo, 5 disparos”, informou a equipe por meio de nota publicada no Facebook do parlamentar.
“O Deputado conseguiu revidar o ataque. Apesar da emboscada, todos estão bem e sem ferimentos”, tranquilizou a equipe. Após ataque, o parlamentar foi retirado do local pelo BOPE (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar).
Como se trata de deputado federal, a Polícia Federal assumiu a investigação e realiza perícia no veículo, um Toyota Corolla, que teve o vidro traseiro quebrado. A sorte que um assessor de Trutis, que sempre viaja no banco de trás, não participaria da agenda neste domingo e acabou se livrando de ser atingido pelos disparos.
“Informamos que, devido ao acontecimento, infelizmente não será possível cumprir as agendas marcadas para hoje. Em breve daremos mais informações”, concluiu a assessoria do deputado, que estaria prestando depoimento na Superintendência da PF em Campo Grande.
PF diz em nota que instaurou inquérito para apurar ataque a Loester Trutis
“A Policia Federal vem informar, em relação ao crime praticado contra o Deputado Federal Loester Gomes de Souza na data de hoje (16/02/2020), que tomou todas as medidas iniciais em relação ao caso e instaurou Inquérito Policial para efetivar as investigações.
O parlamentar e seu motorista não foram atingidos pelos disparos e prestaram declarações buscando colaborar com o procedimento investigativo.
Trutis tem adotado uma postura polêmica e já comprou brigas com vereadores e deputados. No ano passado, ele criticou os vereadores da Capital pelo excesso de moções, que classificou como inócuas.
Ele também foi o responsável por oferecer recompensa de R$ 250 mil para descobrir o suposto mandante do atentado contra Bolsonaro. O deputado nunca acreditou que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho ao esfaquear o então candidato a presidente da República em Juiz de Fora (MG).
Apesar da Justiça e da PF terem concluído que Adélio agiu sozinho, Trutis lançou a campanha e recebeu várias pistas que poderiam levar ao suposto mandante do atentado contra Bolsonaro.
Em janeiro deste ano, o deputado envolveu-se em outra polêmica com uma família do Bairro Universitário em Campo Grande. Conforme o Midiamax, ele teria tirado a arma e feitos ameaças. (veja aqui)