Com cartaz de divulgação onde é possível contar exatas sete imagens de armas, distribuídas entre logomarcas e foto de palestrante, o Movimento Conservador de Mato Grosso do Sul vai se reunir no dia 7 de fevereiro. O encontro será no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, a partir das 19h, em Campo Grande. Na pauta, um dos temas que mais seduz o movimento: o direito de se armar.
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As palestras ficam a cargo de dois expoentes da autodefesa por meio de posse e porte de arma de fogo: Bene Barbosa e Fabrício Rebelo. Benedito Gomes Barbosa Júnior é um dos autores do livro “Mentiram para Mim Sobre o Desarmamento”, analista de segurança pública e presidente do Movimento Viva Brasil.
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Fabricio Rebelo é jurista, pesquisador em segurança pública, autor de “Articulando em Segurança: Contrapontos ao Desarmamento Civil” e coordenador do Cepedes (Centro de Pesquisa em Direito e Segurança).
A princípio, o valor do ingresso para as palestras era de R$ 120 ou duas latas de leite Pediasure, com possibilidade de meia-entrada: R$ 60 ou uma lata de leite.
No entanto, no último dia 9 de janeiro, o deputado federal Loester Trutis (PSL) divulgou no Facebook a obtenção de patrocínio, que resultou em redução de preço. Desta forma, o ingresso custa R$ 30 e o valor arrecadado será destinado para auxílio de “crianças especiais”.
Na postagem, o deputado da bancada da bala conclama: “Vamos fazer a Direita grandiosa em Mato Grosso do Sul”. O apoio é da FPAR (Frente Parlamentar Armamentista) e Ibraca (Instituto Brasileiro da Cultura Armamentista)
Quem são? – Em página na internet, o Movimento Conservador de Mato Grosso do Sul esclarece que reúne cidadãos com interesse de restaurar valores conservadores no Brasil e no Estado.
A lista de objetivos inclui a preservação da vida desde a concepção, o direito natural à autodefesa, a defesa da propriedade privada, defesa de liberdades individuais (pensamento, expressão e ir e vir), conservação dos valores familiar, dos valores cristão, combate à apologia de ideologia de gênero e à doutrinação ideológica nas escolas.
Mesmo com o Estatuto do Desarmamento, a posse de arma de fogo sempre foi possível ao acesso dos brasileiros. É preciso ter recursos para comprar a arma, uma pistola tem custo médio de R$ 4,8 mil, e passar por exames que lembra o processo de obtenção de uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação), com testes psicológico e prático.