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    PM perdeu cargo e promoções por desvendar roubo de propina que atingiu filho de Reinaldo

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt23/10/20196 Mins Read
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    Tenente coronel perdeu cargo de comandante e promoções, apesar de ser altamente qualificado e ter gerenciado equipe nos Jogos Paranamericanos do Rio (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

    O tenente coronel Luís Antônio Sá Braga foi punido pelo Governo do Estado em decorrência de ter desvendado o roubo da propina de R$ 300 mil destinada ao corretor de gado José Ricardo Guitti Guímaro, o Polaco. A história acabou respingando no advogado Rodrigo Souza e Silva, 30 anos, filho do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que virou réu por ser o mandante do assalto.

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    Na época, ao tomar conhecimento da prisão a suposta quadrilha e da recuperação de parte do dinheiro, a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública puniu o policial com a exoneração do cargo de comandante do Policiamento Especializado. Além disso, ele acabou excluído de todas as oportunidades para ser promovido a coronel, a mais alta patente da Polícia Militar.

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    O Jacaré acompanhou na época toda a pressão da cúpula da segurança sobre os policiais envolvidos na prisão do grupo. A principal queixa da equipe de Reinaldo era o encaminhamento dos criminosos para serem ouvidos pelo promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, que ganhou projeção como “xerife do MPE”. No entanto, como nenhum policial queria confirmar a história oficialmente, o site optou por aguardar o momento oportuno.

    Nesta semana, em entrevista ao programa MS Urgente, da TV Interativa, o tenente coronel Sá Braga falou pela primeira vez sobre a exoneração. Ele contou que foi chamado para uma reunião com o então adjunto da Sejusp na época e atual secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, delegado Antônio Carlos Videira. Ele foi duramente questionado porque a equipe encaminhou os suspeitos do crime ao MPE.

    Há 28 anos na PM, tenente coronel fala sobre a punição

    “Nunca tinha visto este interesse em prejudicar e pressionar policiais militares porque fizeram a coisa certa”, lamentou-se o militar. Em seguida, ele foi exonerado do cargo de comandante de Policiamento Especializado.

    Há seis anos, ele está com a patente de tenente coronel e poderia ser promovido a coronel há três anos. No entanto, em decorrência do episódio, o militar passou a ser preterido em todas as ocasiões pelo governador.

    A prisão feita pelo Batalhão de Choque resultou na denúncia contra o grupo na Justiça. A juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, da 4ª Vara Criminal, aceitou a denúncia pelo roubo da propina de Polaco. São réus na ação o primo de Reinaldo, o sargento da PM, Hilarino Silva Ferreira, o Lino, o despachante David Cloky Hoffman, e o aposentado Luiz Carlos Vareiro, o Véio, entre outros (veja aqui).

    No dia 27 de setembro deste ano, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça aceitou, por unanimidade, a denúncia contra Rodrigo Souza e Silva por ter contratado o grupo para roubar a propina. Os promotores apontaram indícios e provas contra o advogado, coletados por meio de depoimentos, quebra de sigilo telefônico e de mensagens.

    O filho do tucano já tinha sido preso na Operação Vostok, por determinação do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, pela mesma suspeita. Na ocasião, o magistrado até destacou que o plano não era só roubar a propina, mas matar Polaco para evitar delação premiada.

    Fórum dos Servidores divulgou nota de apoio à policial punido por exercer a função de forma republicana (Foto: Midiamax)

    A perseguição contra Sá Braga uniu as entidades militares e o Fórum dos Servidores de Mato Grosso do Sul. “Sá Braga foi o primeiro Policial Militar do Estado a se especializar em operações especiais, comandou a antiga CIGCOE – Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais, foi chefe da Agência Central de Inteligência, chefiou a inteligência do GAECO, integrou o Departamento de Operações de Fronteira – DOF, comandou o Batalhão de Operações Policiais Especiais e por fim, exercia a função de Comandante de Policiamento Especializado da PMMS”, diz nota das entidades, em solidariedade o tenente coronel.

    “(Ele) Atuou fortemente no enfrentamento ao crime organizado e ao crime violento, sendo um dos grandes ícones da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul”, ressaltaram. “Não se pode aceitar que homens e mulheres que dedicam a sua vida a proteger o cidadão e seu patrimônio, possam ser penalizados por cumprirem a lei, por mero capricho ou interesse pessoal. O policial militar que age em defesa da sociedade, é o primeiro guardião das leis e da cidadania, merece total respeito em razão de suas atividades”, destacaram, em nota publicada ontem à tarde.

    “Neste contexto, as entidades que integram o Fórum se solidarizam e apoiam integralmente a postura profissional reta do Tenente Coronel Luís Antônio Sá Braga que de forma implacável sofre retaliações administrativas que visam silenciá-lo e afetar sua carreira profissional”, alertam.

    Secretaria nega represaria e diz que corregedoria apurará os fatos

    A Secretaria de Justiça e Segurança Pública negou ter praticado represália ao trabalho do tenente coronel Sá Braga pela prisão do grupo envolvido no roubo da propina. Em nota, encaminhada pela assessoria, o órgão informa que a corregedoria vai investigar os fatos.

    “A Sejusp informa que em relação as alegações feitas pelo oficial da PMMS, a corregedoria apurará os fatos, e que em nenhum momento houve represália quanto a sua conduta, tanto que permaneceu como tenente-coronel em um cargo de coronel por mais de três meses”, informou.

    De acordo com o delegado Antônio Carlos Videira, Sá Braga foi substituído após as promoções da Polícia Militar. “Um novo coronel recém promovido passou a exercer a função”, destacou, sobre a substituição no Comando de Policiamento Especializado.

    O governador Reinaldo Azambuja deverá recorrer à Justiça contra a veiculação das denúncias. “O Governo está tomando as providências cabíveis”, informou a assessoria de imprensa. O Governo considera que o assunto está sendo requentado, apesar da decisão do Tribunal de Justiça ter sido tomada no dia 27 do mês passado.

    Ao lado do governador, secretário de Segurança, Antônio Carlos Videira negou represália contra tenente coronel (Foto: Arquivo/Midiamax/Marcos Ermínio)

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