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    Jamil Name já usou doença grave para “driblar” Justiça e receber precatório de R$ 18 milhões

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt21/10/20194 Mins Read
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    Há dez anos, Tribunal acatou argumentos de doenças graves e até sequestrou fortuna do município para pagar precatório a Jamil Name (Foto: Arquivo/Diário Digital)

    Jamil Name, 80 anos, alegou até risco de morte com a manutenção da prisão no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), o mais rigoroso sistema em na Penitenciária Federal. No entanto, não é a primeira vez que o empresário alegou gravíssimos problemas de saúde para driblar o Poder Judiciário sul-mato-grossense.

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    Em julho de 2009, ele alegou doença grave, que só poderia ser tratada no exterior, para conseguir liminar e receber precatório milionário da Prefeitura Municipal de Campo Grande. Na época, o vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador Paulo Alfeu Puccinelli, chegou a bloquear R$ 25.564.605,54 dos cofres municipais.

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    Agora, preso na Operação Omertà no dia 27 de setembro deste ano, acusado de chefiar grupo de extermínio na Capital, o octogenário voltou a usar o recurso. Com base nos laudos de três médicos, o advogado Renê Siufi alertou, em novo pedido feito na sexta-feira (18), de que o estado de saúde de Name é extremamente debilitado.

    A defesa ressaltou que o empresário está em idade avançada e sofre de diabetes mellitus tipo 2, síndrome do idoso frágil, doença pulmonar obstrutiva crônica e polineuropatia diabetogênica.

    O pedido será analisado pela juíza May Melke Amaral Pentenado Siravegna, da 4ª Vara Criminal de Campo Grande. Ela substituirá o juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal, e passa a ser titular das ações decorrentes da Operação Omertà.

    No entanto, não é a primeira vez que Jamil Name usa gravíssimos problemas de saúde para sensibilizar a Justiça. Em julho de 2009, o empresário conseguiu liminar do vice-presidente do TJMS, desembargador Paulo Alfeu Puccinelli, para furar a fila do precatório e passar por cima de todos os critérios para ser contemplado (veja aqui).

    Na época, o empresário tinha adquirido o direito do precatório de Berta Eluf Duailibi, que faleceu em 12 de fevereiro de 2004, e era referente à desapropriação de área de 4 hectares para o prolongamento da Avenida Mato Grosso, entre as rotatórias do Bairro Carandá Bosque e o Parque dos Poderes.

    O desembargador determinou o sequestro de R$ 25,5 milhões da prefeitura em uma sexta-feira. Na ocasião, o prefeito era Nelsinho Trad (PSD), que acabou firmando um acordo para pagar o débito milionário ao empresário. O valor teve 30% de desconto e foi parcelado em 13 parcelas fixas de R$ 1,38 milhão (veja aqui).

    Name não saiu no prejuízo, já que teria pago em torno de R$ 700 mil pelo precatório, conforme reportagem do Campo Grande News.

    O dinheiro acabou tendo outras utilidades. No mês seguinte, o Tribunal de Justiça autorizou o repasse de R$ 8,3 milhões aos empreiteiros Jorge Haddad e David Haddad Neto. Outros R$ 170 mil foram pagos à Anache Imobiliária.

    O município acabou não pagando integralmente o valor. Em abril de 2010, quando Jamil Name já tinha recebido R$ 11 milhões, o ministro Gilson Dipp, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), concedeu liminar para suspender o pagamento do precatório milionário.

    Em dezembro do ano seguinte, em 2011, o órgão aprovou a abertura de procedimento para apurar se houve irregularidade no pagamento do precatório ao empresário (veja aqui).

    Policial civil preso na Omertà também alega problemas de saúde gravíssimos para não ir para presídio federal (Foto: Arquivo)

    Só que Jamil Name não é o único preso na Operação Omertà que recorreu a problemas de saúde para evitar a transferência para a Penitenciária Federal de Mossoró (RN), a 3,2 mil quilômetros da Capital.

    O mesmo recurso passou a ser alegado pelo policial civil Márcio Cavalcanti da Silva, acusado de ser um dos gerentes do suposto grupo de extermínio. Conforme os advogados Laércio Arruda Guilhem e Antônio Silvano Rodrigues Mota, ele fez cirurgia da tiroide para tirar um tumor maligno em 2006.

    Além disso, o policial sofre de hipertensão arterial, hepatite C e síndrome do pânico. Eles pedem, em último caso, a sua transferência para uma das celas da 3ª Delegacia de Polícia, onde já passaram alguns notáveis, como o ex-prefeito da Capital, Gilmar Olarte (sem partido).

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