O juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, aceitou a denúncia contra o empresário Thales Antunes Cordeiro, 26 anos, por tráfico internacional de drogas, associação internacional e lavagem de dinheiro. Ele, o pai e mais três homens viraram réus após serem alvos da Operação Kratos, deflagrada pela Polícia Federal em 14 de maio deste ano.
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Acusado de ser um dos chefes do tráfico na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, Thales, e o pai, Juscelino César Cordeiro Azevedo, 57, tiveram a prisão preventiva decretada no dia 11 deste mês e estão no Presídio de Trânsito em Campo Grande. Renato Pazeto Franco, 20, na mesma condição de preso preventivamente por prazo indeterminado, está no presídio de Ponta Porã.
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Outros dois réus, acusados de integrarem o núcleo operacional da organização criminosa, são Fernando Trenkel, 49, e Jean Carlos Flores Gomes, 25, e estão foragidos.
Eles foram alvos da Operação Kratos, da PF, em maio deste ano. Conforme a corporação, a quadrilha ocultava drogas em automóveis e caminhões para enviar a outros estados brasileiros. Em uma apreensão, os policiais encontraram 106 quilos de cocaína. No total, foram 841 quilos de drogas.
A ação penal foi protocolada pelo procurador da República Silvio Pettengill Neto no dia 4 deste mês. O juiz Bruno Cezar aceitou a denúncia no dia 10 de junho, conforme despacho publicado no Diário Oficial na quinta-feira (13).
O magistrado observou que Thales era o verdadeiro donos dos carros usados com drogas. A propriedade dos veículos era ocultada em nome de laranjas, no caso, os motoristas. O dinheiro do tráfico de drogas era investido em empresas na região de fronteira.
A Operação Kratos, que significa deus da guerra, cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão nas cidades de Aral Moreira e Ponta Porã.