O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Com salário de R$ 12 mil, piloto da “Máfia da Fronteira” construiu patrimônio de R$ 19,5 milhões
    MS

    Com salário de R$ 12 mil, piloto da “Máfia da Fronteira” construiu patrimônio de R$ 19,5 milhões

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt19/05/20193 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Piloto de helicóptero, que supostamente foi usado por organização criminosa, tinha patrimônio de R$ 19,5 milhões (Foto: Arquivo)

    Acusado de integrar a “Máfia da Fronteira”, o piloto Felipe Ramos Morais construiu patrimônio de R$ 19,5 milhões, apesar de a renda mensal ser de apenas R$ 12 mil. A revelação consta de despacho do juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, que manteve o recebimento da denúncia e marcou o início da audiência de instrução e julgamento para o dia 24 de junho deste ano.

    [adrotate group=”3″]

    A organização criminosa seria chefiada pelo subtenente da Polícia Militar, Silvio Cezar Molina Azevedo, preso no presídio federal de Mossoró (RN). A quadrilha foi alvo da Operação Laços de Família, deflagrada em junho do ano passado. Felipe tinha uma empresa de transporte aéreo e ajudava a quadrilha no transporte de drogas, dinheiro e joias.

    Veja mais:

    Operação da PF apreendeu 27 toneladas de maconha de quadrilha chefiada por família de PM

    Juiz mantém prisão de músico que reside na Itália por vender carros para máfia da fronteira

    Máfia tinha 10 empresas, 50 laranjas e um policial militar para apoiar o PCC
    Máfia da fronteira: mãe e filha de PM cobravam traficantes e até planejavam execuções

    Conforme a denúncia, ele ajudava o filho do policial, Jefferson Henrique Piovezan Azevedo Molina, nas aquisições de bens para ocultar o dinheiro obtido por meio do tráfico de drogas para as regiões Sudeste e Nordeste do País. Jefferson não foi denunciado porque foi assassinado no decorrer da investigação.

    “Vem descrito que JEFFERSON adotava um estilo mais cauteloso ao telefone para tratar sobre a traficância, privilegiando encontros pessoais e viagens para realizar as negociações, tendo sido identificadas pelos investigadores diversos deslocamentos à região do Guarujá/SP para encontros com FELIPE, e para a região Nordeste e para o Paraguai para tratar do tráfico de drogas”, pontuou o magistrado.

    A quebra do sigilo bancário revelou movimentações financeiras expressivas de Felipe e sua empresa de transporte aéreo. De acordo com a Polícia Federal, foram R$ 3 milhões em cinco anos, a maior parte vinculada a pessoas não identificadas, com depósitos significativos em espécie.  “Deste total, mais de R$ 500.000,00 vieram de Mundo Novo/MS, em dinheiro vivo”, frisa o juiz.

    “(O MPF) também ressalta a habitualidade de FELIPE e suas empresas em realizar grandes pagamentos e depósitos de dinheiro em espécie, e a grande quantidade de bens adquiridos por ele e por suas empresas sem contrapartida nas movimentações bancárias, indicando que as aquisições teriam sido pagas por terceiros. Para a acusação, tudo se soma para demonstrar a origem dos bens no tráfico de drogas”, diz.

    Felipe teria usado o nome da mãe para ocultar uma aeronave, conforme a investigação. Ele já foi condenado por tráfico de cocaína pela Justiça do Ceará.

    O juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira manteve o piloto entre os réus que vão ter o julgamento iniciado no próximo mês em Campo Grande.  O processo deve ser longo, porque são 19 réus e a maior parte segue presa.

    A Operação Laços de Família desarticulou suposta organização criminosa milionária e poderosa que articulava a partir de Mundo Novo, na fronteira com o Paraguai. O grupo ainda dava apoio ao PCC (Primeiro Comando da Capital), a facção criminosa que surgiu nos presídios paulistas. A quadrilha tinha mega estrutura, que incluía 10 empresas, sete helicópteros e a utilização de 50 “laranjas” para lavar o dinheiro do tráfico de drogas e armas.

    mundo novo operação laços de família piloto felipe ramos morais

    POSTS RELACIONADOS

    Prefeitas ficam expostas por darem emprego a envolvidos com violência contra mulher

    MS 11/03/20254 Mins Read

    Após críticas, prefeita diz que mandante da morte de Dorcelina Folador pediu exoneração

    MS 09/03/20253 Mins Read

    Prefeita do PSDB dá cargo a ex-secretário mandante do assassinato de Dorcelina Folador

    MS 07/03/20253 Mins Read

    Vice-prefeita do PSDB é favorita na corrida eleitoral pela Prefeitura de Mundo Novo

    MS 06/12/20232 Mins Read

    1 comentário

    1. Pingback: Com salário de R$ 33 mil, delegado fazia qualquer negócio e propina ia de R$ 250 a R$ 8 mil – O Jacaré

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    O que move Campo Grande? Gente que cuida, planeja e realiza, todos os dias

    MS 12/06/20252 Mins Read

    Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio acumulado em R$ 90 milhões

    BR 12/06/20251 Min Read

    Ex-funcionários do Consórcio relatam jornadas de 11 horas e condições desumanas de trabalho

    MS 12/06/20253 Mins Read

    Gasto com pessoal cresce R$ 447 mi, apesar de Adriane congelar salários de servidor há 3 anos

    MS 12/06/20255 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.