Cassado por compra de votos e corrupção em Mato Grosso do Sul em 2013, o ex-prefeito de Jardim, Marcelo Henrique de Mello, 49 anos, ganhou cargo de assessor especial em Brasília (DF). Apesar de ser “Ficha Suja” e estar com os direitos políticos suspensos até 2020, o médico foi nomeado como subsecretário de Atenção Integral da Secretaria Estadual de Saúde do Distrito Federal.
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A polêmica nomeação de Dr.Marcelo, do PDT, foi colocada em xeque pelo G1 na quinta-feira (28). O médico ganhou emprego com salário de R$ 12 mil, conforme o TopMídiaNews, que repercutiu a história neste domingo. No Portal da Transparência do DF, a informação é de que o salário foi de R$ 6,9 mil em janeiro.
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O Tribunal Regional Eleitoral manteve a cassação em 30 de abril de 2013, o que levou a realização de nova eleição para escolher o prefeito de Jardim. Mello foi acusado de comprar votos.
O Ministério Público reuniu listas com nomes e valores e imagens do supermercado onde teria ocorrido a cooptação dos eleitores.
Ao G1, o médico afirmou que não há nenhuma restrição à sua nomeação para o cargo no Distrito Federal.
Marcelo Henrique de Mello foi indicado pelo atual secretário, Osnei Okumoto, que é de Mato Grosso do Sul e foi presidente do Conselho Regional de Farmácia. De acordo com o G1, ele foi filiado ao PT de 1999 a 2016, quando houve o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
A nomeação do ex-prefeito foi feita pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), o mesmo que emprestou avião para levar Michel Temer (MDB), quando deixou a prisão no Rio de Janeiro. O ex-presidente é acusado de desviar recursos públicos por 40 anos e ter recebido R$ 1,8 bilhão em propinas.
Eleito na onda de indignação dos eleitores contra a corrupção, Ibanheis não tem se importado muito com a imagem de parecer honesto, para sorte do ex-prefeito de Jardim.
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