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    Com medo de investigação, Reinaldo apoia “emenda da corrupção” para frear promotor midiático

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt21/03/20197 Mins Read
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    Governador e o presidente da Assembleia, Paulo Corrêa, que defendem emenda para tirar poder de investigação de promotor e procurador, durante evento ao lado do presidente do TJ, desembargador Paschoal Carmello Leandro (Foto: Arquivo)

    Além de ter o respaldo de 22 dos 24 deputados estaduais, a emenda que tira o poder dos promotores e procuradores de investigar denúncias de corrupção contra políticos com foro privilegiado, ganhou o apoio do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Com medo de novos escândalos, o tucano defende a proposta para frear novas operações.

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    A proposta é o maior retrocesso no combate à corrupção em 40 anos de história de Mato Grosso do Sul. Em apenas uma tacada, a cúpula política do Estado pretende sepultar investigações contra prefeitos, secretários estaduais, desembargadores, conselheiros do Tribunal de Contas e do próprio chefe do Executivo.

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    Em entrevista ao site Midiamax, nesta quarta-feira (20), o governador endossou o apoio à aprovação a polêmica emenda. “Ninguém é contra investigação. Eu não sou contra investigar. Acho que é direito, dever, e deve ser feito”, afirmou inicialmente, para dar argumento aos ocupantes de cargos de confiança e fãs continuarem lhe defendendo diante da população e nas redes sociais.

    No entanto, em seguida, não esconde a intenção em defender a emenda. “O que nós somos contra: os excessos de uma minoria midiática do Ministério Público. Existe uma minoria de promotores, e até procuradores, que são midiáticos. Eles não olham a responsabilidade que têm que ter quando faz uma matéria, como aconteceu recentemente com o Governo do Estado (sic)”, arremata.

    Neste caso, o principal alvo da irritação do tucano é a Operação Aprendiz, que cumpriu mandados de busca e apreensão em uma gráfica, seis agências de publicidade e na Secretaria Estadual de Governo e Gestão Estratégica. A suspeita é de que houve superfaturamento e dispensa de licitação na contratação de gráfica sem equipamento e funcionários, que causou prejuízo de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos.

    A continuidade da investigação pode resultar em outro escândalo gigantesco, já que ocorreu logo após as eleições gerais de 2018. A investigação é conduzida pelo promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, conhecido como “xerife do Ministério Público” por não se preocupar com o poder dos acusados. A principal crítica dos seus inimigos é o mesmo argumento do governador, de que ele age como “promotor midiático”.

    “Esse é os excessos que precisam ser coibidos. E quem tem a responsabilidade de coibir isso é o Procurador-Geral de Justiça”, aconselhou Reinaldo, enquadrando o chefe do MPE, Paulo Cezar dos Passos. Ele foi nomeado duas vezes para o cargo de chefe do MPE pelo tucano.

    Para o governador, “os excessos cometidos por uma minoria, que muitas vezes usurpa da sua função”. Marcos Alex abriu inquérito para investigar o advogado Rodrigo Souza e Silva, filho de Reinaldo, pelo suposto plano para roubar a propina de R$ 270 mil destinada ao corretor de gado José Ricardo Guitti Guímaro, o Polaco.

    Além do assalto, conforme despacho do ministro Felix Fischer, que avocou para a investigação para o Superior Tribunal de Justiça por citar o governador, havia o plano para matar Polaco. O corretor estaria disposto a entregar os supostos esquemas.

    Polaco e Rodrigo foram presos em 12 de setembro do ano passado na Operação Vostok, da Polícia Federal, que apura o suposto pagamento de R$ 67 milhões em propinas pela JBS a Reinaldo Azambuja. O Ministério Público Federal estima que o prejuízo aos cofres públicos foi de R$ 207 milhões.

    Marcos Alex também irritou o tucano ao ir contra o acordo firmado com o Passos e o Tribunal de Contas, que previa a contratação de duas empresas sem licitação para concluir o Aquário do Pantanal por R$ 38,7 milhões. Graças à denúncia do promotor, a Justiça suspendeu a contratação direta e determinou a realização de licitação para concluir a obra faraônica.

    Agora, o promotor assombra o Parque dos Poderes com a Operação Aprendiz. Para o tucano, a emenda defendida pelos deputados estaduais põe ordem na casa ao impedir as investigações de autoridades com foro privilegiado.

    “O político tem voto para ter o mandato, e é o voto da maioria da população, só que isso está sendo desrespeitado por alguns”, destacou, usando o resultado da eleição como uma espécie de “absolvição”.

    “Acho que agora está na hora do procurador-geral de Justiça entender que ele tem a função até para coibir os excessos de alguns, que infelizmente extrapolam suas funções”, cobrou o tucano.

    Operação Aprendiz assombra o Parque dos Poderes e pode ser sepultada com emenda defendida por deputados e pelo governador (Foto: Arquivo)

    O relator da proposta na Comissão de Constituição, Justiça e Redação é o deputado estadual Gerson Claro (PP), que foi preso quando era presidente do Detran na Operação Antivírus. Réu por peculato, organização criminosa e corrupção passiva na 3ª Vara Criminal, o progressista defende a emenda.

    Para Claro, a divulgação de que a emenda protege corruptos não procede. Ele entende que só se está restabelecendo o previsto na Constituição, de que autoridades com foro só podem ser investigados pelo procurador-geral de Justiça.

    Caso a emenda já estivesse em vigor, por exemplo, Gilmar Olarte nunca teria sido investigado nem condenado a oito anos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Na época da denúncia, ele era prefeito da Capital e só foi investigado pelo Gaeco porque houve a delegação da competência pelo chefe do MPE ao “promotor midiático”.

    Outro caso é o prefeito de Ladário, Carlos Ruso, também do PSDB, que está preso desde novembro do ano passado por corrupção e pagar propina. Sete vereadores foram presos.

    O combate à corrupção é fundamental para garantir a correta aplicação dos recursos públicos, principalmente, diante da falta de remédios, médicos e leitos em hospitais, estrutura para o desenvolvimento econômico e condições para garantir vida digna a todos os habitantes de Mato Grosso do Sul.

    Paulo Cezar dos Passos é contra a aprovação da emenda e a Associação do Ministério Público pode ingressar com ação de inconstitucionalidade na Justiça para barrar a manobra favorável à impunidade dos corruptos com foro privilegiado.

    Apenas dois deputados estaduais se manifestaram contra a emenda polêmica: Capitão Contar (PSL) e Marçal Filho (PSDB).

    A favor da emenda que limita atuação de MPE no combate à corrupção:

    Coronel David (PSL)
    Londres Machado (PSD)
    Neno Razuk (PTB)
    Gerson Claro (PP)
    Evandro Vendramini (PP)
    Herculano Borges (SD)
    Antônio Vaz (PRB)
    João Henrique (PR)
    Lucas Lima (SD)
    Onevan de Matos (PSDB)
    Paulo Corrêa (PSDB)
    Professor Rinaldo (PSDB)
    Felipe Orro (PSDB)
    Lídio Lopes (PATRI)
    Jamilson Name (PDT)
    Eduardo Rocha (MDB)
    Márcio Fernades (MDB)
    Renato Câmara (MDB)
    Cabo Almi (PT)
    Pedro Kemp (PT)
    Zé Teixeira (DEM)
    Barbosinha (DEM)

    marcos alex vera de oliveira paulo cezar dos passos reinaldo azambuja

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