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    Advogado intermediou propina de R$ 478 mil e emprestou R$ 6 mi de filho de André

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt27/11/20184 Mins Read
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    Policiais cumprem mandados de busca e apreensão na Capital e no interior na 6ª fase da Operação Lama Asfáltica (Foto: Arquivo)

    Alvo da Operação Computadores de Lama, a 6ª fase da Lama Asfálitca, o advogado Félix Jayme Nunes da Cunha é investigado acusado de intermediar o pagamento de propina de R$ 478 mil por um frigorífico a André Puccinelli (MDB). Ele ainda emprestou R$ 6 milhões do advogado André Puccinelli Júnior, filho do ex-governador e preso junto com o pai desde 20 de julho deste ano.

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    Assessor do conselheiro Osmar Jeronymo no Tribunal de Contas do Estado, onde tem salário mensal de R$ 32,4 mil, Cunha foi alvo de seis mandados de busca e apreensão. Policiais federais recolheram documentos e computadores nas residências localizadas nos bairros Vilas Boas e Carandá Bosque, no TCE e nos escritórios situadas no Centro e Vila Rosa.

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    Ex-sócio de André Puccinelli Júnior na empresa Set CG, o advogado entrou na mira da Operação Lama Asfáltica pela primeira vez com a apreensão de documentos em poder de João Roberto Baird. Ele era procurador de Armando Peralta Barbosa na compra do Bil Gates Pantaneiro.

    No contrato, duas exigências chamaram a atenção dos policiais federais. A primeira é de que os R$ 200 mil deveriam ser transferidos para Félix Jayme. A segunda é de que ele poderia readquirir o imóvel até 20 de dezembro de 2011. Para a PF, o contrato era simulação da propina paga pela Itel Informática ao ex-governador.

    Outra transação chamou a atenção da Força-Tarefa da Operação Lama Asfáltica. Em 2015, André Puccinelli Júnior emprestou R$ 6 milhões para o ex-sócio. Ele não teria exigido contrapartida e até o final do ano passado, Félix não quitou o financiamento, conforme depoimento do professor.

    Sobre a origem do dinheiro, Júnior contou aos policiais que ganhou R$ 6 milhões como advogado, professor universitário,palestrante e com a venda de livros. Além disso, ele teria vendido a Fazenda Palanque.

    Conforme a investigação, ele comprou o imóvel de 2,6 mil hectares aos 26 anos de idade por R$ 1,3 milhão em 2003. Na época, ele conseguiu a fortuna graças ao trabalho como docente e advogado. Um empréstimo junto ao Banco Rural termino de fazer o restante do milagre.

    Na Operação Papiros de Lama, que levou o ex-governador e o filho à prisão pela primeira vez em novembro de 2017, policiais encontraram outros documentos envolvendo o advogado.

    Na casa de Júnior, havia um certificado de cessão de créditos de precatório de uma construtora no valor de R$ 3,8 milhões, valor deste ano, para Félix Jayme Nunes da Cunha.

    Trecho do relatório do juiz substituto Sócrates Leão Vieira, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, que cita o pagamento ao advogado (Foto: Reprodução)

    No Instituto Ícone, a PF encontrou duas notas fiscais. Uma foi emitida pelo Roncatti e Nunes da Cunha Advogados, de Félix, no valor de R$ 478 mil, para a empresa Pampeoano Alimentos, do grupo Marfrig. O mesmo grupo pagou R$ 500 mil em patrocínio de um congresso do instituto, mas não houve citação da empresa no folder do evento.

    Em depoimento à PF, o diretor do frigorífico, Luiz Roberto Firmino da Silva, revelou que só emitiu as notas a pedido do empresário Ivanildo da Cunha Miranda, operador do ex-governador. Ele teria cobrado vantagens indevidas ao grupo em troca de incentivos fiscais.

    O empresário contou que o então secretário estadual de Fazenda, Jader Julianelli Afonso, participou do primeiro encontro para explicar como poderia facilitar os créditos fiscais. A nota fiscal foi emitida para Félix sem a prestação do serviço.

    Félix foi homenageado pelo então vereador Vanderley Cabeludo (MDB) (Foto: Arquivo)

    Para apurar os crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens do ex-governador, a PF pediu o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra Félix. O advogado também teve os sigilos bancário e fiscal quebrados nesta operação.

    Até o momento não houve manifestação do advogado sobre a investigação.

    Não é primeira operação que mira o seu escritório. Em 2006, na Operação Bola de Fogo, da PF, ele chegou a ser preso e acusado de lavar R$ 2 milhões do empresário Hyran Georges Delgado Garcete. Na época, a OAB/MS protestou contra a sua prisão e fez representação nacional contra a PF.

    A Operação Bola de Fogo ainda não teve sentença na Justiça Federal.

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    2 Comentários

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