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    Ex-motorista de Reinaldo recebeu R$ 500 mil em propinas, denuncia Gaeco

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt04/09/20186 Mins Read
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    Após virar réu por obstrução de investigação de organização criminosa, Ricardo é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e integrar organização criminosa (Foto: Arquivo)

    O policial militar Ricardo Campos Figueiredo, 42 anos, recebeu R$ 500 mil em propinas entre 2015 e 2018, segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial na Repressão ao Crime Organizado). O ex-motorista do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ainda foi acusado de corrupção passiva, integrar organização criminosa na condição de líder e lavagem de dinheiro.

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    Preso desde 24 de maio deste ano por obstrução da Justiça, o segundo sargento da PM também teve a prisão preventiva decretada na nova ação penal no último dia 16 pelo juiz Alexandre Antunes da Silva, da Auditoria Militar. Campos é acusado de integrar a organização criminosa formada por policiais militares para dar cobertura à Máfia do Cigarro.

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    Cinco promotores, sendo quatro do Gaeco, assinam a segunda denúncia contra o militar, que tinha cargo de direção na Governadoria e atuava na segurança velada do governador tucano. Antes de ser preso, ele tinha salário mensal de R$ 16 mil.

    A Operação Oiketicus, que apura corrupção na PM, já denunciou 28 militares por integrar a organização criminosa e cometer os crimes de corrupção, violação do sigilo funcional, receber vantagens indevidas e facilitação ao contrabando de cigarro.

    Ricardo foi preso no dia a operação por obstrução de investigação contra organização criminosa. Conforme a denúncia, ao receber a equipe do Gaeco, o militar se trancou no banheiro e destruiu os dois telefones celulares.

    Agora, o Gaeco concluiu a investigação e confirmou o seu envolvimento com a Máfia do Cigarro. De acordo com os promotores, ele usava o acesso ao alto escalão do Governo como segurança do governador, do qual era motorista, para ter posição destacada na suposta organização criminosa.

    Trecho da denúncia contra o sargento Ricardo encaminhado pelo Gaeco, onde é acusado de dar suporte ao contrabando de cigarros do Paraguai

    Campos foi acusado formalmente de ajudar os militares envolvidos com a Máfia do Cigarro a obter transferências e promoções. Em uma das interceptações telefônicas, o Gaeco descobriu que ele tentou indicar o tenente coronel Admilson Cristaldo, então chefe do Batalhão de Jardim, para comandar a Polícia Rodoviária Estadual, considerada estratégica para dar proteção às carretas de cigarro.

    O militar seria o interlocutor da Máfia de Cigarros para liberar as cargas apreendidas. Em junho deste ano, policiais de Terenos apreenderam três carretas e foram tratados com desdém pelos motoristas, que garantiram ter o aval do policial “Campos”. Anderson Luiz Balan chegou a revelar para um major de que tudo estava acertado com o militar.

    Além do patrimônio a descoberto de R$ 182 mil em 2015, já revelado, a quebra do sigilo bancário do sargento revelou o pagamento de propina por outros integrantes da organização criminosa, segundo o Gaeco.

    Os promotores estimam que ele recebeu R$ 500 mil em vantagens indevidas entre o início de 2015, quando o início da atual administração, até abril deste ano. Ele usou o filho e um amigo para ocultar a suposta propina. Os investigadores estimam que R$ 100 mil em vantagens indevidas não transitou na conta do ex-assessor da Secretaria de Governo em 2015.

    O tenente coronel Admilson, preso por corrupção e dar cobertura aos contrabandistas, transferiu R$ 10 mil para o sargento em 2015.

    Ele recebeu R$ 5 mil de Elisângela Felippi, conivente de outro envolvido com a Máfia do Cigarro, o ex-policial Fábio Costa, o “Pingo”.

    Rui da Silva Lima, que teve passagens por contrabando em Goiás, repassou R$ 50 mil. Sileide Pereira dos Santos, dono de uma empresa de transporte em Naviraí, fez o depósito de R$ 5 mil.

    O Gaeco ainda identificou 14 depósitos sem identificar os responsáveis, que totalizaram R$ 38,6 mil.

    O sargento Campo usou o nome do amigo, o PM da reserva Alli França Belchior, para comprar carros de luxo. Inicialmente, ele comprou um Toyota Corolla, que custou R$ 89,9 mil, sendo que R$ 35,9 mi foram pagos em espécie. Depois, também em nome do colega, comprou uma caminhonete Hilux CD SRV, cabine dupla, por R$ 120 mil.

    Ele abriu uma conta corrente em nome do filho, que não possuía renda e movimentou R$ 131 mil entre abril de 2017 e março deste ano. O jovem prestou depoimento ao Gaeco e informou que até os cheques eram assinados pelo pai.

    Treco em que os promotores apontam a proximidade do militar com o alto escalão devido ao cargo na Governadoria (Foto: Reprodução)

    Ricardo Campos teria comprado imóvel de 2,1 hectares no Bairro Chácara das Mansões, em Campo Grande, por R$ 159,9 mil. Ele planejava construir piscina, SPA e uma mansão na chácara, conforme a ação penal.

    A denúncia é assinada pela promotora Tathiana Correia Pereira da Silva Façanha e por quatro integrantes do Gaeco – Tiago Di Giulio Freire, Marcos Roberto Dietz, Thalys Franklyn de Souza e Fernando Martins Zaupa.

    Sargento fazia parte da segurança velada do governador e usava o acesso ao alto escalão para favorecer outros envolvidos na organização criminosa (Foto: Arquivo)

    Eles pedem a condenação do militar pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa na condição de líder e lavagem de capitais. Além da prisão, pedem a perda do cargo de sargento da PM.

    O juiz considerou gravíssimas as denúncias e decretou, pela segunda vez, a prisão preventiva de Ricardo Campos Figueiredo.

    Preso desde 24 de maio deste ano, ele aguarda o julgamento do mérito do habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, onde o relator é o ministro Felix Fischer. O TJ e o STJ já negaram a concessão de liberdade.

    O Governo do Estado exonerou Campos da função de confiança na Governadoria em maio deste ano. Na ocasião, a assessoria informou a abertura  de sindicância para apurar a sua conduta.

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