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    Assalto, prisão e ficha limpa: a história do chefe de segurança da Assembleia morto com 35 tiros

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt11/06/20184 Mins Read
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    Bandidos armados com fuzil AK 47 metralharam veículo de policial militar na manhã de hoje (Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado)

    Chefe de segurança da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o primeiro sargento da reserva da Polícia Militar Ilson Martins de Figueiredo, 62 anos, foi executado com 35 tiros de fuzil AK 47 e carabina calibre 556 na manhã desta segunda-feira na Avenida Guaicurus, no Jardim Moema, em Campo Grande. Condecorado com a Medalha Tiradentes pelo Governo em abril do ano passado, ele foi obrigado a ir à Justiça para “limpar a ficha”.

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    O crime causou pânico entre os moradores da região e chocou a Capital pela brutalidade. O calibre das armas e o estilo de execução são marcas da fronteira com o Paraguai, que vive guerra entre facções criminosas e registra crimes de pistolagem diariamente.

    Veja mais:
    Além de policiais, fronteira não tem delegados para apurar crimes e frear PCC

    O sargento dirigia-se para o legislativo estadual, quando foi fechado pelos criminosos. Com duas armas, eles metralharam o veículo Kia Sportage. O policial morreu no local e o veículo destruiu um muro de uma loja na avenida. O carro utilizado pelos bandidos, um Fiat Toro, foi encontrado incinerado logo após a execução.

    Figueiredo integrou as fileiras da PM por 35 anos, entre 1975 e 1997. Neste período, o militar fez parte do polêmico GOF (Grupo de Operações de Fronteira), comandado pelo coronel Adib Massad, e foi nomeado gerente de Segurança e Polícia Legislativa da Assembleia em março de 2015.

    No mesmo mês daquele ano, a Agepen (Agência Estadual de Gestão Penitenciária) resolveu relembrar um caso assombroso na vida de Figueiredo. Uma funcionária do órgão incluiu no SIGO (Sistema Integrado de Gestão Operacional) um caso que o sargento considerava ser grande injustiça.

    Conforme a ação judicial, em 17 de agosto de 1982, ele e mais quatro policiais militares foram presos acusados de roubar 30 mil cruzeiros de um posto de gasolina e 300 mil cruzeiros de uma lotérica na Rua14 de Julho. Ficaram presos até 1º de setembro de 1982, quando a polícia prendeu o autor dos roubos, conhecido como Pastor, e foram soltos pelo juiz Aleixo Paraguassu.

    Na época, por causa deste crime, Figueiredo acabou sendo expulso da PM. Ele só conseguiu ser reintegrado à tropa por decisão da Justiça.

    Após ser nomeado para chefe da segurança do legislativo, ele descobriu a inclusão da prisão injusta no sistema de dados pessoais. O militar foi obrigado a enfrentar uma peregrinação para descobrir quem inseriu os dados.

    A Agepen assumiu a responsabilidade pela inclusão, mas não excluiu nem identificou o servidor responsável pela inclusão 23 dias após ser nomeado para comandar o esquema de segurança do legislativo estadual.

    Em dezembro do ano passado, Figueiredo entrou com ação na Justiça para pedir a exclusão da história do SIGO, porque não foi nem denunciado pelos assaltos. Os advogados argumentaram que até em caso de condenação a história já estaria prescrita, porque já transcorreram mais de 35 anos.

    Em fevereiro deste ano, o juiz Ricardo Galbiati, da Vara de Fazenda Pública, concedeu a tutela para excluir os dados do SIGO e manter “limpa” a ficha do primeiro sargento.

    Em abril do ano passado, ele recebeu a Medalha Tiradentes, a mais alta comenda concedida pela PM. Em junho, por proposição do deputado estadual Paulo Siufi (MDB), foi agraciado com moção de congratulação pela Assembleia Legislativa.

    Em entrevista ao Campo Grande News, na manhã de hoje, o presidente do legislativo, Junior Mochi (MDB), lamentou a execução e decretou luto oficial de três dias.

    Moradores revelaram ao site Top Mídia News que execução parecia cena de filme (Foto: Valdenir Resende/Correio do Estado)

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