O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Depósito de R$ 195 mil, gravações e indicações políticas pesam em ação contra Paulo Siufi
    MS

    Depósito de R$ 195 mil, gravações e indicações políticas pesam em ação contra Paulo Siufi

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt21/02/20184 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Paulo Siufi pode se tornar o primeiro deputado estadual réu por corrupção na história de MS (Foto: Arquivo)

    Como as coisas começam sinalizar mudança no Brasil, pela primeira vez na história de Mato Grosso do Sul, um deputado estadual pode se tornar réu por corrupção passiva. Nesta quarta-feira, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça decide se aceita a abertura de ação penal contra Paulo Siufi (PMDB), único dos 24 denunciados na Operação Coffee Break, em 31 de maio de 2016, com foro privilegiado.

    Para desvendar a suposta orquestração criminosa para cassar o mandato de Alcides Bernal (PP) na madrugada de 13 de março de 2014, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) quebrou sigilo, interceptações telefônicas e devassas nas contas bancárias e declarações fiscais dos envolvidos.

    Veja mais:
    Médico aceita ressarcir saúde, médica exemplar é absolvida e deputado pode ficar inelegível
    Pivô de condenação de Olarte e testemunha da Coffee Break, agiota é metralhado na Capital

    Contra Siufi, os promotores identificaram movimentação financeira não identificada de R$ 195,3 mil, indicações políticas, conversas cobrando o cumprimento do acordo e indícios de reuniões com Gilmar Olarte (sem partido), já condenado por corrupção passiva a oito anos e quatro meses, e com o empresário João Amorim, dono da Proteco e poderoso influente na administração pública até ser alvo da Polícia Federal, na Operação Lama Asfáltica.

    Paulo Siufi foi peça fundamental no organograma montado para cassar o mandato de Bernal. Ele presidiu da CPI da Inadimplência, conhecida como CPI do Calote, que serviu a munição para a cassação do mandato na Comissão Processante.

    Primo do ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB) e do atual prefeito Marquinhos Trad (PSD) e amigo do ex-governador André Puccinelli, presidente regional do MDB, o médico Paulo Siufi, por ironia do destino, será o primeiro a ter a denúncia julgada pela Justiça. A ação penal contra outros 23 ainda espera decisão do juiz da 6ª Vara Criminal, Márcio Alexandre Wust.

    Para o Gaeco, depósitos não identificados na conta de Siufi indicam que houve pagamento por parte dos empresários interessados na cassação de Alcides Bernal, como João Robert Baird, dono da Itel Informática, e Amorim.

    No período de junho a novembro de 2013, mesmo período em que presidiu a CPI do Calote, ele teria recebido R$ 180,8 mil em depósitos sem identificação em suas contas bancárias. Em março, quando houve a votação da cassação de Bernal, foram identificados outros R$ 14,5 mil.

    O Gaeco aponta que o então vereador participou de reuniões com Gilmar e João Amorim para discutir o suposto golpe contra o prefeito.

    A investigação apontou ainda irregularidade na compra de imóvel na Rua São Paulo, que foi declarado por R$ 130 mil.

    Siufi ainda é acusado de aceitar o acordo de fazer indicações de funcionários para a Secretaria Municipal de Saúde, que teria loteado com Jamal Salem (PR), e para o Instituto Municipal de Previdência. Ele indicou a prima, Lilian Maksoud para presidir o órgão. Outros três funcionários foram citados pelo Gaeco.

    O julgamento pelo Órgão Especial estava previsto para o dia 7, mas o parlamentar pediu o adiamento para hoje. O caso tramita em sigilo, apesar do interesse público na apuração da denúncia de corrupção pela sociedade.

    Cassação de Bernal ocorreu em meio a guerra judicial e grande articulação nos bastidores (Foto: Arquivo/G1MS)

    O advogado do deputado, Renê Siufi, não se manifestou sobre a acusação.

    No entanto, em outra ação, a de improbidade, que tramita sem qualquer sigilo na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Paulo Siufi rebateu todos os pontos apresentados pelo Gaeco.

    O deputado apresentou perícia para mostrar que não houve irregularidade na sua movimentação financeira em 2013 e 2014. Ele destaca que se referem às rendas obtidas como médico e vereador.

    Só admite que houve erro na declaração do imóvel na Rua São Paulo, que teria custado R$ 440 mil e não R$ 130 mil, conforme informou à Receita Federal.

    Sobre as nomeações, o parlamentar argumenta que é um ato político, que não deve sofrer intervenção do Poder Judiciário. Ele segue o argumento de que a política não pode ser criminalizada, o mesmo já usado pelos outros denunciados na Operação Coffee Break.

    corrupção passiva gaeco julgamento histórico operação coffee break órgão especial tjms paulo siufi

    POSTS RELACIONADOS

    Juiz nega pedido de policial para bloquear R$ 769 mil do prefeito “mais louco” do Brasil

    MS 18/08/20254 Mins Read

    Gaeco em Água Clara: ação por fraudes de R$ 11 milhões em merenda vai para a Justiça Federal

    MS 15/08/20252 Mins Read

    Após “patinar” 19 anos, ação contra empresário e laranjas por calote milionário prescreve

    MS 04/08/20253 Mins Read

    Prefeitura de Nioaque vai ganhar pente-fino do TCE após operação do Gaeco contra fraudes

    Campo Grande 03/08/20252 Mins Read

    3 Comentários

    1. Pingback: Coffee Break: André, Nelsinho, 5 vereadores e mais 15 viram réus por corrupção – O Jacaré

    2. Pingback: STJ aceita denúncia contra ex-vice-prefeito e MPE tenta incluir mais seis na Coffee Break – O Jacaré

    3. Pingback: Reviravolta: STJ mantém deputado e presidente da Câmara como réus na Coffee Break – O Jacaré

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Após Riedel definir futuro, Fábio Trad se reúne com a cúpula para acertar filiação ao PT

    MS 20/08/20252 Mins Read

    Juiz manda prefeita subir tarifa para R$ 7,79 e calote ao Consórcio pode sobrar para usuário

    Campo Grande 20/08/20254 Mins Read

    Partidos vão ao TSE para cassar mandato de Adriane e vice prefeita por compra de votos

    MS 20/08/20255 Mins Read

    Adriane vai a evento do PP e foge de inaugurar com ministra de Lula obra dos 126 anos da Capital

    Campo Grande 19/08/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.