A Secretaria Estadual de Saúde abriu procedimento para investigar a falta de soro para picada de escorpião, que causou a morte de Pietra Teixeira do Nascimento, 9 anos, na madrugada de sexta-feira em Aparecida do Taboado, a 457 quilômetros de Campo Grande.
Autor: Edivaldo Bitencourt
A acirrada concorrência entre os postos segurou o preço dos combustíveis em Campo Grande, mas reduziu o lucro dos empresários em até 20%. No entanto, quando decidirem por fim à defasagem, o preço médio da gasolina pode ter salto de 16,78%, passando de R$ 3,678 para R$ 4,29.
A milionária licitação para contratar sete empresas para realizar a manutenção das vias pavimentadas de Campo Grande emperrou novamente nesta segunda-feira. Além disso, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) reduziu de 30 para três as equipes da operação tapa-buracos. No entanto, com a volta da temporada das chuvas, os buracos voltaram a tomar conta das vias públicas e assombrar o campo-grandense.
A morosidade marca as ações na Justiça Estadual contra os acusados de integrar suposta organização criminosa para desviar recursos públicos, desvendada na Operação Lama Asfáltica. Somente no dia 10 de agosto deste ano, após quase dois anos, a Justiça aceitou a denúncia contra 12 pessoas e a Proteco Construções pelo suposto desvio de R$ 2,6 milhões na recuperação estrutural da MS-171.
A falta de investimento em saúde causa tragédias, que só quem sofre para ter a dimensão da dor. Nesta sexta-feira (6), a dona de casa Mara Teixeira, 36 anos, recebeu a notícia de que a filha, Pietra Teixeira do Nascimento, 9, morreu após ser picada por um escorpião porque o hospital de Aparecida do Taboado, a 457 quilômetros da Capital, não tinha soro.
Ex-deputado estadual e ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, 58 anos, a esposa, a empresária Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto, 35, e a secretária Denize Monteiro Vieira Coelho, 46, tornaram-se réus pelos crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens. Eles foram denunciados por ocultar R$ 2,8 milhões na construção da mansão no Residencial Damha I, avaliada em R$ 4,5 milhões.
O juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, David de Oliveira Gomes Filho, ficou sensibilizado com o prejuízo de R$ 270 mil por mês da Santa Casa de Campo Grande, que recebe R$ 245 milhões anuais do SUS (Sistema Único de Saúde), e negou liminar para impedir o fechamento da Psiquiatria. Com a decisão, os 7,3 mil doentes psiquiátricos da Capital só vão poder recorrer a Deus na esperança de um milagre.
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região concedeu aposentadoria por tempo de contribuição ao juiz federal Odilon de Oliveira nesta quinta-feira. Mal pendurou a toga para entrar no jogo eleitoral de 2018, onde deverá disputar um cargo majoritário, o magistrado já é alvo de bombardeio e começa a ver os sinais de que na política não há escrúpulos.
A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) demorou dez meses para lançar o edital de licitação dos equipamentos de fiscalização eletrônica, desligados desde dezembro do ano passado. Além de prever o religamento dos radares e lombadas eletrônicas da Perkons, a proposta prevê ofensiva sem precedentes contra irregularidades no trânsito. As inovações vão desde câmeras, que vão flagrar qualquer deslize, até a instalação de cerca eletrônica, que visa flagrar e monitorar todos os carros com algum tipo de irregularidade.
Os principais partidos de Mato Grosso do Sul não estão preocupados com a indignação da população com as denúncias de desvios de dinheiro público. Na crença de que as coisas não vão mudar tão cedo ou adotando o espírito de deboche mesmo, as siglas colocaram condenados ou investigados por corrupção como presidente regional, que vão comandar o processo eleitoral de 2018.