Autor: Edivaldo Bitencourt

Entre os 75 mil servidores públicos estaduais, que deverão ter reajuste linear de 2,94% após dois anos e meio sem correção nos salários, um não tem do que reclamar da gestão tucana. O policial militar Ricardo Campos Figueiredo, motorista do governador Reinaldo Azambuja, foi promovido três vezes por atos de bravura. Só no atual mandato do chefe, foram duas promoções em dois anos.

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A Operação Lama Asfáltica, a versão regional da Lava Jato, completa dois anos com praticamente nenhum resultado a se comemorar, lamentavelmente, apesar de dinamitar as principais lideranças políticas de Mato Grosso do Sul. As investigações ampliaram a indignação da sociedade com a prática da corrupção, que corre solta e sem punição no Estado. Não bastasse a lentidão e os olhos  bondosos do Poder Judiciário com os suspeitos de surrupiar aproximadamente R$ 2 bilhões dos cofres públicos, a maior operação de combate à corrupção do estado é cercada de segredos e pouco resultados.

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“Sem dinheiro” para garantir os repasses para a saúde e para pagar o funcionalismo público estadual em dia, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) vai investir R$ 40 mil na comemoração da Retirada da Laguna, que, neste ano, promoverá a candidatura a presidente da República do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), “o mito” da direita brasileira.

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A desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) interditou judicialmente o filho, mas a estratégia para livrá-lo da prisão fracassou. A Justiça manteve o engenheiro e empresário Breno Fernando Solon Borges, 37 anos, preso porque há gravações telefônicas em que ele negocia a venda de armas de uso restrito com o PCC (Primeiro Comando da Capital).

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O ex-senador Delcídio do Amaral caiu em desgraça, mas tentou meios de aliviar a pena. A primeira estratégia para aumentar o poder de barganha na delação premiada fracassou. Nesta terça-feira, o procurador regional da República no Distrito Federal, Ivan Marx, arquivou o inquérito contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Para o procurador, ficou claro na investigação que o sul-mato-grossense citou o nome de Lula para aumentar o poder de barganha junto ao procurador regional da República, Rodrigo Janot.

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O presidente da República, Michel Temer (PMDB), torrou R$ 100 milhões com a propaganda para convencer os brasileiros a aprovar a reforma da previdência. No entanto, o Governo não tem dinheiro para manter o pleno funcionamento das Polícias Federal e Rodoviária Federal. Em Mato Grosso do Sul, o contingenciamento de recursos praticamente abre a fronteira para o crime organizado, o tráfico de drogas e de armas.

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Com o mandato nas mãos do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), investigado por cobrar R$ 38,4 milhões em propinas para conceder incentivos a JBS, o deputado federal Elizeu Dionizio (PSDB) revelou que é novato na política, mas tem muitas semelhanças com os antigos. Suplente que ganhou o mandato como Pedro Chaves (PSC) e evangélico como o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), preso e condenado a 15 anos por corrupção, ele decidiu ignorar o apelo popular e votar para salvar o presidente Michel Temer (PMDB).

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A Força-Tarefa do MPE (Ministério Público Estadual) ingressou com a 4ª ação por superfaturamento, desvio de recursos, desvio de recursos públicos e fraude em licitação na operação tapa-buracos contra o ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB). Acusada de ser beneficiada pelo suposto esquema, a empresa Enerpav G.S. é acusada de superfaturar R$ 9,438 milhões em dois contratos, firmados em 2010 (211) e 2012 (01-H). A empreiteira de Emerson Arlex Saltarelli e Fagner Saltareli teria sumido com os livros diários de obra e as notas com as pesagens dos caminhões, que poderiam comprovar a execução do serviço.

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Desde a chegada ao comando do Governo do Estado em 1º de janeiro de 2015, Reinaldo Azambuja (PSDB) deu sinais de que não prioriza os servidores públicos estaduais. Responsável pelo aumento de 40% no valor do IPVA (Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor), o tucano conseguiu liberar R$ 1,4 bilhão dos depósitos judiciais e reduziu em 30% o valor destinado para o pagamento da dívida com a União.

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