A Prefeitura de Campo Grande planeja realizar nova licitação para retomar a obra do corredor de ônibus das avenidas Marechal Deodoro e Günter Hans, na saída para Sidrolândia. Um certame específico será lançado para as estações de embarque da Avenida Bandeirantes e Rua Bahia, segundo o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli.
Além de manter a proposta original, que causou polêmica com a implantação de pontos de ônibus no meio das vias, denominados de ilhas de embarque, e embarque do lado esquerdo, a prefeita Adriane Lopes (PP) vai implantar um novo corredor do transporte coletivo na saída para São Paulo.
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De acordo com Miglioli, a concepção será mantida porque pesquisas constataram melhoria no fluxo do transporte coletivo e do tráfego nos corredores implantados nas ruas Rui Barbosa e Brilhante.
Outro ponto positivo para a manutenção do projeto é que não houve aumento no número de acidentes de trânsito nos corredores. Os motoristas se acostumaram com as estações de embarque no meio da via.
O objetivo também é aproveitar os recursos disponíveis. O Governo Federal repassou R$ 120 milhões para a realização dos investimentos nos projetos de mobilidade urbana, que incluem os corredores exclusivos para ônibus e as estações de embarque.
Miglioli informou que a equipe está concluindo o edital para a licitação para retomar as obras do corredor nas avenidas Günter Hans e Marechal Deodoro. As obras inacabadas viraram um transtorno para os motoristas, porque há redução de faixas para veículos e os condutores ainda as dividem com os coletivos.
Os corredores da Avenida Bandeirantes e da Rua Bahia estão sinalizados e com semáforos instalados. No entanto, a prefeitura vai licitar as estações de embarque para ativá-los. Na semana passada, o Tribunal de Justiça negou recurso dos comerciantes e manteve a obra do corredor na Rua Bahia.
A Secretaria de Infraestrutura está elaborando os projetos executivos do novo corredor, que englobará as avenidas Costa e Silva e Gury Marques, na saída para São Paulo. Este será o último corredor previsto no projeto original que ainda não saiu do papel.
O corredor do transporte coletivo deve elevar em 25% a velocidade dos ônibus, segundo previsão da Agetran.