A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (22), o arcabouço fiscal, proposta do Governo Lula (PT) para substituir o teto dos gastos e considerado estratégico para controlar as contas públicas e reduzir a inflação. Um dos maiores aliados de Jair Bolsonaro no Estado, Rodolfo Nogueira (PL) mudou de lado e votou a favor da proposta, que incluiu a retirada de dois fundos.
Cinco deputados de Mato Grosso do Sul aprovaram o novo marco fiscal, que incluiu a retirada do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) e o Fundo Constitucional do Distrito Federal. Essas mudanças foram incluídas pelo Senado e aprovadas pela Câmara por 379 votos a favor e 64 contra.
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Votaram a favor da proposta os deputados Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, do PSDB, Rodolfo Nogueira e Vander Loubet (PT). Camila Jara (PT) estava ausente e não participou da votação. A grande surpresa foi o deputado bolsonarista, que havia votado contra quando o projeto foi analisado pela Câmara no primeiro semestre.
Votaram contra os deputados Marcos Pollon (PL) e Dr. Luiz Ovando (PP).
Já a emenda que permitia a projeção de inflação até o fim do ano, que garantiria acréscimo de R$ 40 bilhões no investimento do Governo Lula, foi rejeitada. Cinco deputados de MS acompanharam o acordo e votaram contra a proposta: Dagoberto, Dr. Ovando, Geraldo, Rodolfo e Vander.
Estavam ausentes os deputados Camila, Beto e Pollon.
Agora, o arcabouço fiscal segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esta é apontada como uma das grandes vitórias do petista. Ele sepulta o teto de gastos aprovado por Michel Temer (MDB), que limitava os investimentos, e garante o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).