Pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência aponta que 46% dos moradores de Campo Grande avaliam o sistema público de saúde como ruim ou péssimo, enquanto apenas 20,30% avaliam como bom/ótimo. De acordo com o levantamento, 62,8% dos pacientes esperam mais de quatro horas por atendimento nas unidades de saúde.
Outra péssima notícia para a prefeita Adriane Lopes (PP) é que 70% dos campo-grandenses desaprova o atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde), enquanto apenas 27% aprova e 3% não responderam.
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Ao ser questionado sobre quem é o responsável pela saúde, 62,30% dos entrevistados apontaram a prefeitura, enquanto 20,6% indicaram o Governo federal e 10,40% a administração estadual. Como Campo Grande possui gestão plena, o município é o responsável pelo sistema público de saúde.
O instituto ouviu mil eleitores entre os dias 24 e 25 deste mês. A margem de erro é de 3% para mais ou menos. De acordo com Tony Ueno, o levantamento vem sendo realizado por segmento. O primeiro foi o transporte coletivo, reprovado por 80% dos eleitores da Capital.
Saúde péssima
Segundo o levantamento, 93,30% dos entrevistados afirmaram que usam o SUS (Sistema Único de Saúde), enquanto 3,40% não usam. Além dos postos de saúde e dos hospitais, o sistema oferece vacinas.
Ao ser questionado sobre a última vez que usaram o serviço da rede pública, 70,50% disseram que foi recentemente; 12,50% há três meses; 7% há seis meses; 4% há um ano; e 1,30% há mais de um ano.
Sobre a situação dos prédios das unidades básicas de saúde, 42% consideraram ruim/péssimo, enquanto 29% bom/ótimo e 25,2% regular. Já sobre a limpeza dos estabelecimentos, 38%, apontaram como ruim/péssimo, 30,40% como bom/ótimo e 27% como regular.
Entre os problemas da saúde na Capital estão a falta de médicos, atendimento ruim e falta de medicamentos. Na campanha, Adriane garantiu que tinha solucionado a falta de remédios nos postos de saúde e até atribuiu o problema ao boicote de um funcionário.
Confira os principais problemas da saúde na Capital, segundo a pesquisa Ranking:
Contratação de mais médicos – 28%
Melhorar o atendimento – 20%
Comprar mais remédios – 16%
Cadê o hospital municipal? – 14%
Combater a corrupção – 8,40%
Superlotação das UPAs – 7%
Melhores equipamentos – 6,50%
Mais médicos especialistas – 5%
Trocar a prefeita – 4,50%