Inspirado pelo espírito carnavalesco, o deputado federal Marcos Pollon (PL) foi às redes sociais para detonar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que comanda as investigações contra a tentativa de golpe. Ele chamou o magistrado de “Alexandre do Hamas”, em alusão ao grupo terrorista palestino, e classificou as decisões como “aberrações” e “absurdas”.
A subida do tom coincide com os ataques feitos por colegas de direita contra o deputado de que estaria usando o Movimento Pró-armas para aumentar o faturamento da empresa da família. O caso teve ampla repercussão nos meios de comunicação do Estado.
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Pollon criticou Moraes por enviar à Procuradoria-Geral da República uma denúncia contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) que atacou o STF e outras instituições brasileiras em discurso na Câmara dos Deputados.
“Esse processo é uma das maiores aberrações que a história do Direito presenciou desde que começou a escrita no mundo”, exagerou o deputado sul-mato-grossense. “Nunca tive notícia de algo tão absurdo, tão abjeto”, brada o parlamentar de extrema direita.
“Todas as notícias que recebo me causa um verdadeiro embrulho no estômago, vontade de vomitar”, vociferou. “Esses processos e inquéritos tocados pelo Alexandre de Hamas é um conjunto de absurdos tão improváveis, tão abjetos”, criticou.
O ministro Alexandre de Moraes e o pedido de anistia aos bolsonaristas que invadiram e depredaram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF serão alvos das manifestações convocadas por Bolsonaro para o dia 16 deste mês em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Outra estratégia é articular com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o bilionário sul-africano Erlon Musk para pressionar Moraes nas ações contra Jair Bolsonaro e seus seguidores no País.