No primeiro mandato de deputado federal e famoso por ser amigo íntimo da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Marcos Pollon cogita trocar o PL para assumir o comando do partido Novo em Mato Grosso do Sul. No entanto, ele conversou com vários partidos e não descarta outras siglas.
Advogado e no primeiro mandato de deputado federal, Pollon foi eleito com 103.111 votos. Na linha bolsonarista de atuação política pro Deus, vida e armas. Ele é presidente da Associação Pro-Armas.
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Professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e fundador do Instituto Conservador de MS, Pollon foi um dos poucos candidatos que contou com a presença do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) na solenidade de lançamento da candidatura em 2022.
No início do ano passado, ele chegou a se lançar a prefeito de Campo Grande, mas teve a candidatura barrada por Bolsonaro. O ex-presidente optou pelo PSDB, que lançou o deputado federal Beto Pereira.
Como Pollon era adversário ferrenho dos tucanos, Bolsonaro o destituiu do cargo de presidente regional do PL no Estado. Apesar de ter sido excluído das decisões pelo ex-presidente, ele se manteve fiel ao bolsonarismo e mantém a linha crítica ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara dos Deputados.
E o deputado deve perder ainda mais espaço caso o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) aceite o convite de Bolsonaro e aceite assumir o comando do PL no Estado. O deputado fez várias manifestações nas redes sociais com bravatas de que jamais votaria ou faria campanha para um tucano.
Com espaço reduzido no PL, ele conversou com o partido Novo, conforme informações divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo. O Jacaré apurou que houve a conversa e existe a perspectiva de Pollon se filiar ao partido do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que sonha ser o candidato a presidente da República da direita em 2026.
Pollon também teria convites para ingressar no Republicanos, partido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e no PP, da senadora Tereza Cristina.
O deputado não se manifestou sobre as conversações com o Novo nem com outro partido.