O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate a Fome excluiu seis beneficiários do Bolsa Família porque foram eleitos vereador em Mato Grosso do Sul. Os nomes não foram divulgados. Atualmente, no Estado, o programa beneficia 204,9 mil famílias com o pagamento do valor médio de R$ 685,50 por mês.
Desde 2016, o ministério em parceria com o Tribunal Superior Eleitora faz o cruzamento com os eleitos e beneficiários para excluir os eleitos. Neste ano, 1.194 famílias foram excluídas após o êxito nas eleições do ano passado. Do total excluído, sete foram eleitos prefeito, 19 vice-prefeito e 1.168 vereadores.
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De acordo com a diretora do Departamento de Benefícios da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (SENARC), Caroline Paranayba, entre as ações de monitoramento está a identificação de famílias que têm membros eleitos na esfera municipal, estadual ou federal.
“A partir de estudos e cruzamentos de dados, são identificadas ocorrências e adotadas ações de tratamento, na perspectiva de interromper o pagamento de benefícios e impedir a entrada das famílias no Programa, quando estas ainda não são beneficiárias”, explica Caroline. “É importante destacar, ainda, que essa medida visa colaborar para a destinação dos recursos e garantir que o Programa Bolsa Família alcance as famílias mais vulneráveis no país”, conclui.
A diretora esclarece ainda que a definição de agregado familiar é feita no momento do cadastramento pela própria família. Essa definição inclui todos os membros que residem no mesmo domicílio e compartilham rendas e/ou despesas, conforme a legislação do Cadastro Único.
Com base no valor pago em dezembro, o Governo Lula (PT) pagou R$ 140,1 milhões para 204.977 beneficiários do Bolsa Família em MS. Em Campo Grande, o governo contempla 52.834 famílias.
O maior valor médio é pago, de R$ 825,12, é pago a 1.944 famílias do município de Paranhos. Em 2º lugar fica Ladário (R$ 734,79), seguido por Japorã (R$ 730,57), Corumbá (R$ 722,34) e Porto Murtinho (R$ 722,08).