O PT mantém o plano de lançar o deputado federal Vander Loubet como candidato a senador nas eleições de 2026. Apesar do fracasso da sigla nas urnas no ano passado, quando não elegeu nenhum prefeito em Mato Grosso do Sul, a sigla mantém a esperança de voltar a ocupar uma vaga na Casa Alta após uma década.
O primeiro e único senador petista sul-mato-grossense foi Delcídio do Amaral, eleito pela primeira vez em 2002 com o apoio do então governador Zeca do PT. Após fazer carreira em partidos de direita, como o PFL (atual União Brasil), Delcídio se filiou ao partido e foi eleito e reeleito em 2010.
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Com a cassação de Delcídio em 2016, no ápice da Operação Lava Jato, o PT entrou em declínio no Estado. Atualmente, com dois deputados federais e três estaduais, o partido aposta no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ampliar o espaço na política.
De acordo com o presidente municipal do PT em Campo Grande, Agamenon Rodrigues do Prado, Vander permanece como pré-candidato a senador em 2026. “Ele tem condições e tem cinco mandatos como deputado”, ressaltou.
O parlamentar aposta no trabalho realizado com os prefeitos de todos os partidos para viabilizar a liberação de recursos federais e incluir as cidades no Novo PAC para conquistar uma das duas vagas. Nos bastidores, a outra vaga é dada como certa para o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
O petista pode enfrentar um candidato da extrema direita a ser indicado com o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da senadora Tereza Cristina (PP). Empoderada com a reeleição de Adriane Lopes (PP) em Campo Grande, a ex-ministra é cortejada por vários políticos para lança-los ao Senado.
Estão na disputa para ter as bençãos de Bolsonaro e Tereza os deputados federais Dr. Luiz Ovando (PP) e Rodolfo Nogueira (PL), o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP), e o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), entre outros.