Apenas três dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul – Beto Pereira (PSDB), Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, do PL – votaram contra o projeto de lei que regulamenta a Reforma Tributária. Cinco parlamentares sul-mato-grossenses ajudaram a aprovar a proposta e garantir mais uma vitória do Governo Lula (PT).
O relatório do deputado federal Reginaldo Lopes (PT), de Minas Gerais, que manteve a maior parte das propostas feitas pelo Senado, foi aprovado por 325 votos a favor, 122 contra e três abstenções.
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Apontado como estratégico para a simplificação na cobrança de impostos no Brasil, a proposta teve o voto favorável dos deputados federais Camila Jara e Vander Loubet, do PT, Dr. Luiz Ovando (PP), Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, do PSDB.
A grande surpresa foi Beto se juntar aos bolsonaristas para votar contra o projeto, enquanto Dr. Ovando surpreendeu ao se juntar aos governistas. A senadora Tereza Cristina (PP), que tinha votado contra o projeto da reforma em 2023, também mudou de lado e ajudou a aprovar a regulamentação no Senado.
Reginaldo Lopes acolheu a maior parte das mudanças propostas pelo texto relatado por Eduardo Braga (MDB-AM) no Senado. O petista rejeitou 34 trechos, entre eles, propôs recolocar as bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos industrializados, no Imposto Seletivo — ou seja, em uma faixa de imposto maior — e retornar com a ideia de uma lista de medicamentos que contarão com tributação menor — na versão do Senado, a definição da lista havia ficado a ser definida depois.
Ele manteve a erva mate, emenda de Soraya Thronicke (Podemos), na cesta básica e com tributo menor.