A campanha da candidata a prefeita, Rose Modesto (União Brasil), arrecadou R$ 13,359 milhões e gastou R$ 13,344 milhões, segundo a prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral. A maior despesa foi com a produtora To na Rede Produção de Filmes, que totalizou R$ 2,4 milhões.
A maior parte dos recursos foi proveniente da Executiva Nacional do União Brasil, que destinou R$ 13,344 milhões para a campanha da ex-superintendente da Sudeco. Isso significa que 98,5% dos recursos são públicos e vieram por meio do Fundo Especial Eleitoral, o polêmico Fundão.
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Os irmãos Danie e Danilo de Toledo Barros Mota doaram R$ 23.250 cada. Candidato a vice-prefeito, o advogado Roberto Oshiro (União Brasil) e o ex-senador Pedro Chaves do Santos Filho doaram R$ 20 mil cada.
Rose terminou a campanha com um saldo de R$ 15.099. Isso significa que a candidata não ficou devendo, segundo o Tribunal Superior Eleitoral.
O maior gasto foi com a produção de programas eleitorais, R$ 2,4 milhões (To na Rede Produção de Filmes), seguido pela impressão de materiais, R$ 1,356 milhão (J.M. F. dos Reis Comunicação), pelo impulsionamento no Facebook (R$ 950 mil), serviços advocatícios de R$ 950 mil (Newlley Amarila Advogados) e montagem de palcos e realização de ventos R$ 895,4 mil (R. Rodrigues da Silva). Rose disputou o segundo turno e obteve 210.112 votos (48,55%), contra 222.699 votos da prefeita Adriane Lopes (PP), reeleita com 51,45%.
O limite do gasto no primeiro e segundo turno era de R$ 13.836 milhões. A candidata do União Brasil teve gasto de R$ 491,9 mil abaixo do permitido pela legislação eleitoral em Campo Grande.