O ex-senador Delcídio do Amaral (PRD) foi o candidato a prefeito de Corumbá que teve a maior receita entre os quatro postulantes nas eleições deste ano, segundo a prestação de contas apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral. Já Luiz Antônio Pardal (PP), o candidato do prefeito Marcelo Iunes (PSDB), extrapolou o limite do teto de gastos em R$ 157 mil.
O prefeito eleito de Corumbá, Gabriel Alves de Oliveria, o Dr. Gabriel (PSB), teve receita de R$ 649 mil na campanha deste ano. Os maiores doares foram o seu partido, o PSB, com R$ 460 mil, seguido pelo empresário Ricardo Fernandes de Araújo, com R$ 100 mil. Araújo é réu por lavagem de dinheiro. O deputado estadual Paulo Duarte (PSB) doou R$ 20 mil e o próprio candidato, R$ 30 mil.
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A campanha do Dr. Gabriel contratou R$ 715,3 mil em despesas, dentro do limite previsto na legislação para Corumbá de R$ 1,081 milhão. Foram pagas R$ 648,5 mil.
Já a maior arrecadação foi de Delcídio, R$ 985,1 mil. Toda a verba veio do PRD, partido presidido pelo ex-senador no Estado. O dinheiro é do Fundo Especial Eleitoral, o Fundão. Apesar de ter a maior receita, ele ficou em último lugar na disputa, com 5.043 votos, atrás do bolsonarista André Campos (PL), que teve receita de apenas R$ 36,8 mil e teve 5.944 votos. Delcídio informou despesa total de R$ 990,6 mil, sendo que foram pagas R$ 967 mil.
Pardal arrecadou menos, R$ 925,4 mil, mas extrapolou o teto de gastos. Conforme o TSE, ele informou ter despesas totais de R$ 1,238 milhão, das quais foram pagas R$ 917,6 mil. O candidato ficou em 2º lugar com 10.659 votos.
A maior receita da campanha do progressista veio da direção nacional do PP, com R$ 500 mil, seguida pela executiva estadual, R$ 110 mil. Ainda houve a doação de R$ 30 mil por Renato da Silva Ribeiro.
O vencedor teve 28.384 votos.