Mato Grosso do Sul conta com 31 favelas onde vivem 16,6 mil pessoas, segundo o Censo 2022. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Campo Grande conta com 16 favelas.
De acordo com o IBGE, 16,6 mil habitantes residem em favelas na Capital, que ficou famosa no passado por não ter nenhum conglomerado habitacional em condições insalubres no início deste século.
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Em Dourados existem cinco favelas, onde moram 1,9 mil pessoas, seguida por Corumbá com três (1.848 habitantes). Três Lagoas e Aquidauana contam com duas favelas cada, enquanto Ponta Porã, Novo Horizonte do Sul e Sidrolândia possuem uma favela.
- O Censo 2022 encontrou 12.348 Favelas e Comunidades Urbanas, onde viviam 16.390.815 pessoas, o que equivalia a 8,1% da população do país. Em 2010, foram identificadas 6.329 Favelas e Comunidades Urbanas, onde residiam 11.425.644 pessoas, ou 6,0% da população do país naquele ano.
- Entre as 12.348 Favelas e Comunidades Urbanas do país, a Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ), era a mais populosa (72.021 moradores), seguida por Sol Nascente, em Brasília (DF), com 70.908 habitantes; Paraisópolis, em São Paulo (SP), com 58.527 pessoas e Cidade de Deus/Alfredo Nascimento, em Manaus (AM), com 55.821 moradores.
- Entre as vinte Favelas e Comunidades Urbanas mais populosas do País, oito estavam na Região Norte (sete delas em Manaus), sete no Sudeste, quatro no Nordeste e somente uma (Sol Nascente) no Centro-Oeste.
- As unidades da federação com as maiores proporções de sua população residindo em Favelas e Comunidades Urbanas eram Amazonas (34,7%), Amapá (24,4%) e Pará (18,8%).
- Rio das Pedras é a segunda favela do país em número de domicílios (23.846 domicílios), precedida por Rocinha (30.371 unidades) e seguida por Sol Nascente (21.889 domicílios).
- A população das favelas era mais jovem que a do país como um todo. A idade mediana da população do país era 35 anos e, nas Favelas e Comunidades Urbanas, 30 anos. Já a distribuição por sexo da população das Favelas era praticamente a mesma do país.
- O índice de envelhecimento nas Favelas e Comunidades era 45,0, ou seja, existiam 45 idosos (60 anos ou mais) para cada 100 crianças de 0 a 14 anos, bem menor que o da população do país (80,0 idosos para cada 100 crianças).
- As proporções de pardos (56,8%) e pretos (16,1%) na população das Favelas e Comunidades Urbanas era superior aos percentuais observados na população total (respectivamente 45,3% e 10,2%). Por outro lado, a proporção das pessoas brancas na população do país (43,5%) era bastante superior ao percentual observado na população das Favelas e Comunidades Urbanas (26,6%).
- Entre os 958.251 estabelecimentos encontrados pelo Censo 2022 nas Favelas e Comunidades Urbanas, 7.896 eram de ensino, 2.792 eram de saúde e 50.934 eram estabelecimentos religiosos. Proporcionalmente, nas Favelas e Comunidades Urbanas havia 18,2 estabelecimentos religiosos para cada estabelecimento de saúde e 6,5 estabelecimentos religiosos para cada estabelecimento de ensino.