A prefeita Adriane Lopes (PP) tem como principais propostas de seu plano de governo para um próximo mandato, caso reeleita, a revitalização de espaços multiculturais, como o Armazém Cultural e a criação de um Sambódromo na Praça do Papa, além da realização de grandes festivais de arte e cultura para consolidar a Capital como um polo de eventos.
A candidata à reeleição também pretende ampliar os editais de fomento à cultura e criar mais oportunidades para artistas locais. Feiras culturais e gastronômicas em todas as regiões da cidade estão entre os projetos para fomentar o turismo e a economia criativa.
Veja mais:
Bolsonaristas e tucanos se dividem entre Adriane e Rose na eleição mais acirrada em 28 anos
Adriane vai pedir ao Governo Lula para duplicar BR-262 e novo traçado do anel viário da BR-163
Com 2º turno, campanhas de Adriane e Rose ampliam gastos e repasses somam R$ 16 milhões
“Nós queremos consolidar Campo Grande como uma Capital de Eventos, fomentando a cultura e a economia criativa, que são fundamentais para o desenvolvimento de uma cidade inclusiva e inovadora”, diz Adriane Lopes.
Adriane esteve, no sábado (19), com representantes da Associação Cultural dos Violeiros e Violeiras do Estado de Mato Grosso do Sul (ACVV-MS). Durante o encontro, ela discutiu formas de fortalecer a cultura da viola caipira.
Entre as principais demandas apresentadas pela ACVV-MS estavam a promoção de eventos culturais, a criação de uma comissão específica para o incentivo ao segmento e a viabilidade de uma sede permanente para a Associação. Além disso, a entidade solicitou o apoio para implementar ações de valorização da cultura da viola caipira, que pode ser uma importante ferramenta de inclusão social e transformação.
A prefeita sinalizou sua intenção de estudar medidas para introduzir a música, incluindo a viola, no currículo escolar, como parte de uma estratégia para alinhar o conhecimento pedagógico ao fortalecimento da cultura local.
“Nós entendemos a importância da música, sobretudo para as crianças, no aprendizado, a valorização e o resgate cultural de um símbolo como a viola caipira, incentivando que mais pessoas se interessem por esse instrumento e pela cultura. A viola tem uma representatividade muito grande em nosso país e também para o nosso Estado. Vamos avaliar medidas de incentivo como a introdução da música na grade curricular das escolas, incluindo os instrumentos como a viola. É uma forma de alinharmos o conhecimento, a prática lúdica e o resgate dessa cultura”, afirmou a candidata à reeleição.
Adriane destacou como os marcos de sua gestão no setor de cultura a inauguração da Casa da Cultura, localizada no histórico prédio Mello e Cáceres, na Avenida Afonso Pena. O espaço multifuncional se tornou um ponto de encontro para artistas e um centro de referência cultural, reunindo galeria de arte, oficinas, ensaios e um anfiteatro para mostras de audiovisual e apresentações.
A atual gestão revitalizou o Conselho Municipal de Políticas Culturais e lançou novos editais de fomento, como o Fundo Municipal de Investimentos Culturais (Fmic) e o Fomento ao Teatro (Fomteatro), que juntos somam R$ 4 milhões em investimentos. A administração também executou a Lei Federal Aldir Blanc, destinando mais de R$ 5,7 milhões para projetos culturais locais. O edital de 2021 foi quitado, com um investimento adicional de R$ 2 milhões, e a cidade captou R$ 6,8 milhões da Lei Paulo Gustavo para o setor audiovisual.