Os candidatos a vereador da chapa liderada por Beto Pereira (PSDB) tiveram 232.169 votos, enquanto o tucano conquistou apenas metade e ficou fora do 2º turno. A prefeita Adriane Lopes (PP) teve 50% mais votos que os candidatos dos três partidos na proporcional, enquanto a ex-superintendente do Sudeco, Rose Modesto (União Brasil) teve o dobro de votos obtidos pelos candidatos a vereador da sua coligação.
O levantamento mostra que a maior parte dos candidatos a vereador não fez campanha para o candidato a prefeito do seu partido nas eleições deste ano em Campo Grande.
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Os candidatos ao parlamento do PSDB fora os mais votados, com 58.834 votos, seguido pelo PP, com 55.992 votos, União Brasil, com 39.847 votos.
No geral, a coligação de Beto, com nove partidos, fez 232.169 votos na proporcional, enquanto na majoritária o candidato a prefeito conquistou 115.516 votos (50% do obtido pelos candidatos a vereador). Caso a fidelidade partidária fosse seguida à risca, o tucano seria eleito no primeiro turno, mas ficou em 3º e nem chegou ao 2º.
Já a chapa de vereadores de Adriane conquistou 93.911 votos, somando-se os três partidos (PP, Avante e PRD). Só que a prefeita conquistou 140.913 votos, 50% acima do obtido pelos candidatos a uma vaga no legislativo.
Mais sorte ainda teve Rose. A coligação dos candidatos a vereador do União Brasil e do PDT obteve apenas 62.288 votos, enquanto a candidata a prefeita conquistou 111% mais votos, com 131.525. Graças a infidelidade partidária, a ex-superintendente da Sudeco bateu a mega estrutura do tucano e garantiu a vaga no 2º turno.
Até Camila Jara conquistou mais votos que os companheiros da proporcional. Os candidatos a vereador do PT, PCdoB e PV conquistaram 37.445 votos, enquanto a petista obteve 12% mais, 41.466 votos.