A prefeita Vanda Camilo (PP) não resistiu aos escândalos de corrupção e foi rejeitada pelos eleitores de Sidrolândia nas urnas neste domingo (6). O bolsonarista Rodrigo Basso (PL) levou a melhor e está eleito com 61,27% dos votos válidos, com 100% das urnas apuradas.
Vanda conta com uma grande aliança, que vai do PT ao PSDB, do governador Eduardo Riedel e do ex-governador Reinaldo Azambuja, e apoio do presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP). Tudo isso, porém, não foi suficiente para superar três operações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e investigação de compra de votos na véspera do pleito.
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Foram três fases da Operação Tromper, que abalaram o prestígio da prefeita. Vanda foi citada na delação premiada do ex-servidor municipal Tiago Basso da Silva, que foi homologada pelo Tribunal de Justiça em dezembro do ano passado. A investigação está nas mãos do chefe do MPE, Romão Ávila Milhan Júnior.
O genro da prefeita, o vereador Claudinho Serra (PSDB), foi preso e está sendo monitorado por tornozeleira acusado de desviar uma fortuna da prefeitura comandada pela sogra. Vanda não foi denunciada nem alvo de qualquer operação do Gaeco.
Rodrigo Basso teve 16.364 votos, enquanto Vanda, 10.206 votos (38,21%), e o candidato Luiz Lemes (DC), 137 votos (0,51%).