O advogado Humberto Sávio Abussafi Figueiró, 47 anos, o conhecido Beto Figueiró, candidato à prefeitura de Campo Grande pelo Novo, disputa sua terceira eleição.
A primeira, para o Senado, em 2018, pelo Podemos; a segunda, em 2022, como vice-governador, pelo PRTB, que teve como candidato a governador, o capitão Contar, ex-deputado estadual. Eles foram para o segundo turno e perderam a disputa para o atual governador, Eduardo Riedel, do PSDB.
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Além de advogado, Figueiró é dono de imobiliária, produtor rural e professor universitário. De uma família com sete irmãos, além dele, o candidato, casado há três décadas com Caroline, é pai de três filhas e já é avô.
Embora sem ocupar cargos eletivos até agora, Figueiró mostrou-se sempre ligado a partidos de direita. Gosta e defende os posicionamentos políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL. O candidato é contra o aborto, que, para ele, seria crime de homicídio, favorável à redução da maioridade penal e ainda totalmente contrário à descriminalização da maconha.
Assim que assumiu a condição de candidato, Figueiró criticou o ex-presidente Bolsonaro pela aliança firmada com o candidato do PSDB, Beto Pereira. Para o concorrente do Novo, o xará teria ligação com partidos de esquerda e isso contraria o discurso de Bolsonaro, que admitiria aliança somente com legendas que concorde com a “cartilha da direita”. E que isso não seria o caso da legenda de Beto Pereira.
Em todos os debates que envolveram os candidatos à prefeitura de Campo Grande, Figueiró fez questão de enfatizar que entre os concorrentes somente ele seria o “autêntico” postulante da direita.
É promessa dele, ainda, a de atuar com honestidade, transparência, responsabilidade e respeito ao dinheiro dos pagadores de impostos. Reduzir o tamanho da máquina pública, o máximo possível, e entregar os resultados esperados pela população campo-grandense.
Se vencer o pleito, Figueiró disse que vai combater privilégios, inclusive os financeiros e montar equipe de gestão com um grupo de secretariado que tenha perfil técnico, sem indicações políticas e, preferencialmente, constituído por profissionais de carreira (concursados) e das próprias secretarias.
A vice escolhida como vice por Figueiró é a médica Cynthia Duailibi, que nunca se envolveu com a política.