O ex-deputado estadual Marçal Filho (PSDB) mantém o favoritismo e está com 52% nas intenções de voto em Dourados, segundo o último levantamento do Instituto Ranking Brasil Inteligência na cidade. O tucano não participou de nenhum debate para evitar desgaste e deve vencer o pleito com a fama de “fujão”.
De acordo com o levantamento, Marçal lidera com 52%< seguido pelo prefeito Alan Guedes (PP) com 23%, o advogado Tiago Botelho (PT) com 6%, a ex-deputada estadual Bela Barros (PDT) com 4,20%, o empresário Racib Harb (Novo) com 1,30%, Beto Teles (Rede) com 0,40%, Valderi Garcia (PCO) com 0,10% e brancos, nulos e indecisos com 13%.
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Em relação ao levantamento anterior, Marçal passou de 49,8% para 52%. A denúncia de que teria se apossado da herança da filha impulsionou e não causou desgaste ao tucano. Ele manteve o crescimento nas últimas quatro pesquisas, passando de 39,7% para 40%, 49,8% e, agora, 52%>
Campeão em rejeição na cidade, Alan Guedes subiu, de 21% para 23%, após ter um recuo. No entanto, a reação do progressista não sinaliza ser suficiente para impedir a vitória do tucano no domingo. Dourados não tem segundo turno.
Tiago oscilou de 7% para 6%, apesar de ser dentro da margem de erro, ele não mostrou reação na reta final da campanha. Bela Barros caiu pela 2ª vez, de 6% para 4,2%. Ela já tinha oscilado negativamente em relação a anterior, quando passou de 9% para 6%.
Na espontânea, Marçal tem 44%, Alan 20%< Tiago 4%, Bela 3%, Racib 1%, Beto Teles 0,20% e Valderi 0,20%. Os brancos, nulos e indecisos somaram 27,70%.
Neste cenário, Marçal acumula alta de 17 pontos, já que tinha 27%, subiu para 33% e agora, 44%. No mesmo período, Alan oscilou de 15% para 20%. Bela recuou de 7% para 3%, enquanto o petista passou de 5% para 4%.
Alan Guedes é o mais rejeitado, com 31% dos eleitores dizendo que não votariam nele de jeito nenhum, seguido por Botelho com 12%, Beto com 11% e Marçal com 9%.
A pesquisa ouviu mil eleitores entre os dias 1º e 2 de outubro deste ano em Dourados. A margem de erro é de 3,1% para mais ou menos. A pesquisa foi registrada no TSE com o número MS-00602/2024.