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    No Divã Em Paris – O papel das instituições democráticas perante os conflitos armados

    Especial para O JacaréBy Especial para O Jacaré28/09/20244 Mins Read
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    Mário Pinheiro, de Paris – Não é de hoje que se fala do importante papel das instituições para resolver, colocar fim nos quiproquós políticos e diplomáticos até para evitar a eclosão de uma guerra. A partir do assassinato do herdeiro do trono austro-húngaro, Francisco Ferdinando, explodiu a 1ª Guerra Mundial que fez a catástrofe nas terras francesas.

    A França não tinha a menor possibilidade de bater de frente com o poder bélico alemão, mas foi buscar homens nas colônias de toda a África e contou com a ajuda dos aliados. O final da guerra somente foi possível com a ajuda americana.

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    O resultado não era positivo pra ninguém, mas o grupo diplomático de cada país envolvido puniu severamente a Alemanha no conhecido Tratado de Versalhes. Nenhum alemão fora convidado para discutir a punição, ela veio pronta, de cima pra baixo, para castigar. As lições foram mal interpretadas pela imposição do preço a pagar a todos os países que estiveram no conflito.

    Mas, vinte anos depois, outra guerra acontecia, agora de vingança com um líder raivoso como chanceler eleito democraticamente pronto para invadir os países vizinhos, era Hitler. O final do nazismo todos conhecem, e, se desconhecem, é preciso largar o smartphone e ir para a biblioteca e se debruçar sobre Stalin. Mas Stalin também é passado.

    Quem se vinga e invade terras de país vizinho hoje, sem prestar nenhuma obediência ao que diz a ONU e a Corte Internacional de Haya, é Israel. Benyamin Netanyaho faz o que bem entende. Quando Israel envia mísseis para Gaza e destrói tudo, a publicidade responde que matou mais de cem, mas atingiu o alvo ao eliminar um terrorista.

    Se o inferno era a Palestina, a faixa de Gaza está totalmente destruída e ocupada. O problema é que Israel é a pupila do governo americano por causa dos interesses econômicos no Oriente Médio. No entanto, tanto Emmanuel Macron quanto Joe Biden são contra os bombardeios de Israel contra o Líbano.  

    Mas e a Rússia contra a Ucrânia? A Rússia obedece aos planos internos contra a OTAN. A OTAN deveria ter acabado em 1950. Lógico que Vladimir Putin não escuta o que vem do Ocidente, mas a lógica da geopolítica indica que a OTAN não é feita de anjos.

    A OTAN, quando seus navios navegam pelo Mediterrâneo e alguma embarcação de africanos afunda, ela não presta socorro, mas ignora. O interesse da OTAN é de restringir o espaço de quem é considerado inimigo e possui arma nuclear. Ela faz a pastoral do controle marítimo e do espaço aéreo com suas cortinas antimísseis nos países ocidentais.

    Há um cerco contra a Rússia que a geopolítica não explica. A guerra enriquece os fabricantes bélicos, impulsiona a economia, atiça um cão contra outro, depois passa a ideia de que é culpa dos radicais, de incultos e fanáticos.

    A via diplomática, por mais que seja espinhosa, ainda é o caminho pra trazer à mesa de conversações, os invasores. Macron, portanto uma pessoa inteligente, mas sem tato político, rompeu relações com o presidente russo. Depois da ruptura, lambe as migalhas da crise política e econômica francesa e presta grande ajuda ao presidente ucraniano.

    Zelensky, por sua vez, viaja e passa o pires pedindo ajudinha bélica e econômica. Ele não deseja o fim da guerra agora porque está confortável com a chuva de dólares e todo tipo de aviões, canhões e a tecnologia recebida dos ocidentais. A Rússia tem muito gás, petróleo e tantas riquezas naturais. É normal que a OTAN, teleguiada pelos interesses da Europa e Estados Unidos possa impor um bloqueio econômico aos russos e continuar o cerco.

    (*) Mário Pinheiro é jornalista pela UFMS, mestre em Sociologia da Comunicação, filósofo e doutor em Ciências Políticas ambos por Dauphine, Paris. Ele escreve aos sábados.

    guerra israel MÁRIO PINHEIRO NO DIVÃ EM PARIS

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