Os eleitores de Campo Grande têm mais nove dias, a partir desta sexta-feira (27), para escolher seus representantes que irão ocupar as 29 cadeiras da Câmara Municipal pelos próximos quatro anos. De acordo com pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência, o favoritismo está com atuais parlamentares com mandato, ex-vereadores e algumas novidades.
Como os postulantes a vereador não dependem apenas dos votos que receberão, mas também dos colegas de partido para conquistar o quociente eleitoral necessário, o levantamento a partir de agora mostra o resultado das intenções de voto por legenda. Desta forma, os que buscam a reeleição e velhos conhecidos acabam ganhando destaque, com as novidades correndo por fora.
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Eleito em 2020 para administrar a Capital até este ano, mas renunciou para disputar o governo em 2022, o ex-prefeito Marquinhos Trad lidera entre os concorrentes do PDT, com 1,6% das intenções de voto. Logo atrás vem Glaucia Iunes, com 0,8%, pedagoga e assistente social que foi a segunda mulher mais votada para deputada estadual no último pleito.
Atualmente com a maior bancada, segundo a pesquisa Ranking, o PP manteria os vereadores Professor Riverton (1,4%) e João Rocha (0,6%). O ex-vereador Chiquinho Telles (1,2%) retornaria à Casa e Maicon Nogueira (0,8%), ex-secretário da Juventude na gestão da prefeita Adriane Lopes, conquistaria seu primeiro mandato.
O Progressistas, porém, perderia o posto de maior bancada para o PSDB, que reelegeria Silvio Pitu (1,5%), Professor Juari (1,4%) e Papy (0,9%). Sendo que o filho do ex-deputado estadual Cabo Almi, Flavio Moura (1,35%), conseguiria uma vaga, assim como a filha do deputado Londres Machado, Grazielle Machado (1,3%), retornaria ao Legislativo da Capital.
Uma novata seria Alessandra Alencar (0,8%), viúva do fundador da franquia Dale Sorvetes, Sandro Luís Boeri, que morreu aos 49 anos, vítima de câncer, no domingo (22).
Ainda pela pesquisa do Instituto Ranking, Ana Portela, filha do presidente dos diretórios municipal e estadual do PL, Aparecido de Andrade Portela, o Tenente Portela, conquistaria uma cadeira com 0,8% das intenções de voto. E o deputado estadual cassado Rafael Tavares (0,5%), ficaria com outra vaga.
Pelo União Brasil, o ex-vereador Livio Viana Leite, o Dr. Livio, com 0,7% das intenções de voto, também retornaria à Câmara. Junto com o médico entrariam o fundador da Associação Beneficente Esquadrão da Juventude, Fábio Rocha (0,6%), e na briga por outra vaga estariam o apresentador do programa Fala Campo Grande da rádio Nova 106 FM, Luis Enrique Ojeda (0,5%), o ex-deputado estadual Maurício Picarelli (0,5%) e o ex-vereador Veterinário Francisco (0,5%).
Só novatos entrariam pelo Republicanos, a delegada Sidneia Tobias (0,7%) e o pastor Neto Santos (0,5%). Segundo o Instituto Ranking, o PT contaria com o ex-secretário de Agricultura e de Assistência Social Landmark Rios (1%) e a atual vereadora Luiza Ribeiro (0,6%), e pelo PCdoB, a Professora Madalena da Silva (0,8%).
O MDB continuaria com os veteranos Dr. Loester (0,8%) e Dr. Jamal (0,7%). Ronilço Guerreiro (0,8%) também seguiria na Câmara pelo Podemos, que ainda levaria Julio Cesar do Campo Nobre (0,7%).
O ex-vereador Airton Saraiva (0,6%) voltaria ao Legislativo pelo Avante. Tony Gol, Alex Melo, outrora conhecido como Alex do PT, e Leinha, todos com 0,5% das intenções de voto, brigariam por duas vagas.
O PSB manteria o mandato do atual presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges, o Carlão (1,2%), e também entraria Edilson da Saúde (0,6%).
O PSD continuaria com Otávio Trad (0,8%) e elegeria o locutor de rádio e ex-vereador Miltinho Viana (0,6%).
Conforme o levantamento do Instituto Ranking, os partidos PRD, DC, Novo, PCO, Solidariedade e Rede/PSOL não atingiram o mínimo necessário para eleger um vereador.
A pesquisa ouviu 2 mil eleitores entre os dias 20 e 24 deste mês em todas as regiões de Campo Grande. A margem de erro é de 2,2% para mais ou menos. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral com o número MS-04029/2024.