Novo levantamento do IPP (Instituto de Pesquisa Pinheiro) aponta que a prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP), caiu e o principal adversário, o bolsonarista Rodrigo Basso (PL), subiu e ampliou a vantagem de 10 para 17 pontos percentuais. Apesar da margem de erro de 4,35% para mais ou menos, não há mais empate técnico.
De acordo com o IPP, na estimulada, Rodrigo Basso passou de 47% para 51,2%, enquanto Vanda oscilou de 37,25% para 33,8% a duas semanas do primeiro turno. Luiz Lemes (DC) passou de 0,05% para 0,40%. Brancos e nulos variaram de 1,25% para 1,60%, enquanto indecisos foi de 14% para 13%.
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Na espontânea, Rodrigo ficou estável em 40,80%, enquanto a prefeita perdeu sete pontos percentuais. Vanda viu a intenção de voto cristalizada despencar de 34,75% para 27,2%. Lemes variou de 0,25% para 0,20%, enquanto os indecisos subiram de 23% para 31,2%.
Vanda é a candidata mais rejeitada, já que 40,4% dos eleitores dizem que não votariam nela de jeito nenhum. O 2º mais rejeitado é Basso com 18%, seguido por Lemes com 16,5%.
A pesquisa do IPP ouviu 500 eleitores entre os dias 15 e 18 deste mês. A margem de erro é de 4,35%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral com o número MS-08283/2024.
A prefeita conta com uma grande aliança, que vai do PT ao PSDB do ex-governador Eduardo Riedel e do ex-governador Reinaldo Azambuja. Ela é a candidata do presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP).
Contudo, a Operação Tromper abalou o prestígio da prefeita. Vanda foi citada na delação premiada do ex-servidor municipal Tiago Basso da Silva, que foi homologada pelo Tribunal de Justiça em dezembro do ano passado. A investigação está nas mãos do chefe do MPE, Romão Ávila Milhan Júnior.
O genro da prefeita, o vereador Claudinho Serra (PSDB), foi preso e está monitorado por tornozeleira acusado de desviar uma fortuna da prefeitura comandada pela sogra. Vanda não foi denunciada nem alvo de qualquer operação do Gaeco.