Candidato da Democracia Cristã a prefeito de Campo Grande, Ubirajara Martins dedica um capítulo do seu plano de governo, registrado no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), aos cemitérios públicos.
As medidas são inspiradas em “casos de sucesso” no Brasil. Como cemitério Parque da Colina (Belo Horizonte, MG), Cemitério Municipal de Curitiba (Curitiba, PR) e Cemitério Vila Nova Cachoeirinha (São Paulo, SP).
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“O Projeto de Modernização e Gestão Sustentável dos Cemitérios Públicos de Campo Grande, liderado pelo Prefeito Ubirajara Martins, é um passo fundamental para garantir que os cemitérios da cidade sejam espaços que respeitem a dignidade humana e atendam às necessidades de uma população em crescimento, com inclusão e acessibilidade total”.
Quanto ao cemitério Santo Amaro, o diagnóstico é de superlotação (43.041 sepulturas em uma área de 270.383,01 m²), manutenção deficiente e exposição de restos mortais.
Sobre o cemitério Santo Antônio, o levantamento do candidato mostra área limitada e antiga (área de 41.328 m² e 14.544 sepulturas), desigualdade de cuidados e infraestrutura antiga.
No cemitério São Sebastião (Cruzeiro), os problemas são abandono e deterioração (29.450 sepulturas em 143.735 m²) e falta de manutenção.
“Os cemitérios públicos de Campo Grande, apesar de abrigarem uma rica história e serem locais de grande importância cultural e emocional para a população, estão enfrentando graves problemas de superlotação, abandono e infraestrutura precária. Esses desafios exigem uma intervenção imediata e estratégica, com foco na modernização, sustentabilidade e melhoria da gestão”, defende o candidato.
As propostas são: ampliação dos cemitérios existentes (investir na ampliação e criação de novos cemitérios, em parceria com o setor privado, com foco na sustentabilidade e no respeito ao meio ambiente), requalificação das infraestruturas (implementação de jardins verticais, áreas de sepultamento ecológico e modernização de jazigos e ossuários) e inclusão e acessibilidade (todos os novos projetos e requalificações incluirão tecnologias assistivas e serão projetados para atender a pessoas com deficiência auditiva, visual, de mobilidade e para idosos, garantindo plena acessibilidade). Além de regularização dos jazigos, gestão eletrônica e manejo ambiental.