Candidata à reeleição, Adriane Lopes (PP) vai criar o Centro de Formação Técnica da Guarda Civil Metropolitana. O novo local contará com estande de tiro, salas de aula e câmaras técnica. O enfoque é na formação contínua dos agentes da guarda.
A grade curricular será voltada para capacitações em ações de inteligência, contrainteligência policial e direção defensiva, ofensiva e evasiva. Os esforços serão para preparar ainda melhor os guardas civis de Campo Grande.
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De acordo com o material de campanha da candidata, a capital sul-mato-grossense destaca-se com uma impressionante proporção de 143 guardas civis para cada 100 mil habitantes, conforme dados públicos fornecidos pelas prefeituras.
Com uma população de 898.100 habitantes, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Campo Grande conta com 1.286 agentes, tornando-se o oitavo maior efetivo do Brasil. A cidade fica à frente de cidades como Goiânia (GO), Porto Alegre (RS) e Belém (PA), que têm população superior a 1 milhão de habitantes, mas menos agentes.
“Os números refletem a gestão visionária da prefeita Adriane, que vem investindo vigorosamente na segurança pública municipal. Sua administração convocou todos os remanescentes do concurso da GCM, investiu na aquisição de armamentos e viaturas modernas, implementou capacitações regulares e lançou um inovador plano de cargos e carreiras. Este plano prevê 960 promoções de servidores em 2024 e mais 960 em fevereiro de 2025, assegurando progressão de carreira e estabilidade financeira para os guardas municipais”, detalha o informativo da campanha de Adriane.
A futura gestão prevê a elaboração do Código Disciplinar e de Ética dos servidores da Guarda Civil Metropolitana, bem como do Manual de Procedimento Operacional Padrão, além da implantação do Boletim Interno da Guarda. O objetivo é assegurar que as práticas operacionais sejam padronizadas e que a conduta dos servidores esteja alinhada aos mais altos padrões de ética.
Outro ponto de destaque é o fortalecimento do método de segurança “orientado por problemas”, que será implementado em colaboração com a comunidade e integrado às demais áreas da administração pública. Esse modelo será coordenado pelo Conselho Municipal de Segurança Pública e busca resolver questões específicas de cada localidade com a participação ativa dos moradores.
Segundo Adriane, sua gestão investiu mais de R$ 6 milhões na modernização e ampliação dos recursos da Guarda Civil Metropolitana. As aquisições incluem 10 carabinas táticas, 52 armas de incapacitação neuromuscular, 118 coletes balísticos, 5 viaturas, além de 14 motocicletas, 2 pick-ups, uniformes e a implementação de bases fixas, junto com reformas e cursos de capacitação.