Candidato do Psol a prefeito de Campo Grande, Luso Queiroz quer varrer a especulação imobiliária. Para tanto, o plano de governo propõe ocupar os vazios urbanos e desapropriar imóveis abandonados, direcionando para a habitação popular. A plataforma do candidato defende a função social da terra e da moradia.
Luso também sugere a criação de um salário-mínimo municipal. “Campo Grande é uma cidade riquíssima, porém o salário não é bom, os custos de uma família são altíssimos. Defendemos um salário mínimo municipal campo‐grandense, equiparado ao Estado de São Paulo, superior ao nacional, numa jornada de trabalho 5×2, isso trará qualidade e tempo de vida aos trabalhadores”, informa o documento.
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O salário-mínimo nacional é de R$ 1.412, enquanto o salário-mínimo paulista é de R$ 1.640. O plano de governo não explica como o candidato tenciona tirar a ideia do papel.
Para o meio ambiente, as propostas são reflorestamento de áreas degradadas, arborização na área urbana, criação de hortos municipais e hortas urbanas, além da recuperação do Rio Anhanduí, limpeza dos córregos e monitoramento da qualidade no ar nas sete regiões urbanas.
Na saúde, o Psol aponta que desde 2008 defende a criação de um Hospital Municipal, mas localizado no Centro. O projeto atual deverá ser erguido na Chácara Cachoeira, bairro nobre da cidade.
O projeto também pretende transformar 4 Centros Regionais de Saúde em UPAs (Unidade de Pronto Atendimento), sendo duas exclusivas para a pediatria.
Luso Queiroz tem 30 anos e em 2022 se candidatou a deputado estadual. O candidato foi representante da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e filiado ao PCdoB e PDT.