O presidente afastado da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Francisco Cezário, descumpriu as medidas cautelares determinadas na Operação Cartão Vermelho e teve a prisão preventiva decretada novamente pela Justiça. O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumpre o mandado nesta quarta-feira (28) para levar o imperador do futebol sul-mato-grossense de volta para a cadeia.
A primeira prisão de Cezário ocorreu no dia 21 de maio deste ano com a deflagração da Operação Cartão Vermelho. Ele ficou detido por duas semanas e teve a liberdade concedida pela desembargadora Elizabete Anache, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.
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Cezário foi denunciado pelo desvio de R$ 10 milhões e por desviar dinheiro repassado pela Fundesporte (Fundação de Desportos de Mato Grosso do Sul) e pela Confederação Brasileira de Futebol.
O presidente da FFMS ganhou a liberdade mediante o cumprimento de algumas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de contato com os demais acusados e testemunhas, proibição de ausência da comarca por mais de oito dias sem o prévio conhecimento e anuência do juízo natural, proibição de mudança de endereço sem a prévia comunicação ao d. Juízo de origem, proibição de comparecer à sede da FFMS e suspensão, até que sobrevenha decisão judicial em sentido contrário, de qualquer função referente à Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul.
O Campo Grande News chegou a noticiar que o empresário chegou a ir até a CBF, no Rio de Janeiro, para tentar emplacar um outro aliado no comando da Federação de Futebol. A entidade está sob a intervenção da CBF, que nomeou Estevão Petrallas interinamente.