Candidato do PSDB a prefeito de Campo Grande, Beto Pereira destacou o compromisso com a construção civil, segundo maior empregador no Estado, e pretende estruturar um grupo técnico permanente para atender grandes empreendimentos imobiliários, a partir de 50 unidades habitacionais e comerciais.
A medida é para aumentar a eficiência na análise e aprovação dos processos em todas as etapas. Esta tarefa será exigida das secretarias envolvidas, como Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano), Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana), Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), PGM (Procuradoria-Geral do Município). Etapas que serão coordenadas diretamente pelo gabinete do prefeito.
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O tucano se reuniu como presidente do Secovi-MS (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação ou Administração de Imóveis Residenciais ou Comerciais), Geraldo Barbosa de Paiva, para debater as necessidades do setor.
“Somente nas incorporadoras estamos falando de 30 mil pessoas que se relacionam de forma direta e indireta com o setor. O PIB [Produto Interno Bruto] de Campo Grande é na ordem de R$ 31 bilhões, e estima-se que a construção civil tenha uma participação de 20% do PIB, girando em torno de R$ 6,5 bilhões”, afirma Beto.
O candidato pretende revisar a legislação urbanística e ambiental com foco na desburocratização e na agilidade dos processos de aprovação de empreendimentos. “Quero estabelecer prazos mínimos e máximos em todas as etapas do processo. Faremos uma transição para que esses processos sejam totalmente digitais e transparentes, melhorando o atendimento técnico aos engenheiros e arquitetos. Isso é gestão proativa, por meio de parcerias, em que todos que desejam investir em Campo Grande encontrem facilidades”, diz o candidato do PSDB.
Tributos – Quanto à manutenção da carga tributária, o candidato afirma que a Capital enfrenta abismo fiscal devido à má gestão dos tributos, onde a arrecadação foi prejudicada por anistias e refis, características de uma gestão perdulária e inconsistente. “Este é um desafio que vamos enfrentar juntos”, promete.
Para Beto Pereira, Campo Grande não precisa de elevação da carga tributária. Contudo, quanto ao ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) e IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), o candidato quer promover o alinhamento e um novo estudo sobre a base de cálculo de ambos os impostos.
A candidatura de Beto tem apoio do Cidadania, PL, MDB, Solidariedade, PSD, PSB, Republicanos e Podemos. Além de nomes expressivos da política em seu projeto eleitoral: o governador Eduardo Riedel, os ex-governadores Reinaldo Azambuja e André Puccinelli, e o ex-presidente Jair Bolsonaro.