Nove anos separam a vida do jornalista Guilherme Henrique da Silva de um período em que Campo Grande ainda não era um lar para ele. O rapaz tinha 25 anos quando desembarcou na cidade a trabalho e nunca mais quis retornar a Andradina, no interior de São Paulo, ou mesmo ir para outro local diferente da capital Morena. “Vim para Campo Grande a trabalho e, assim que cheguei, me apaixonei pela cidade”.
Para ele, a paixão vai além das avenidas planejadas ou do comércio mais estruturado que a cidade natal. “Fiquei porque a cidade, além de me acolher com as amizades incríveis que fiz aqui, também me agraciou com oportunidades de trabalho muito boas. O que eu mais gosto de Campo Grande é que ela é uma capital, mas com ar meio interiorano”.
Nem vida noturna limitada faz Guilherme deixar de amar a Morena
Amante dos eventos noturnos, Guilherme sente falta de opções em Campo Grande, mas nem esse limite o faz querer descer do barco da Morena. Virou uma questão de amar a cidade com um ou outro “defeito” e as muitas qualidades, aproveitadas já quando ele acorda. “Quando eu saio da minha casa, estou no trânsito indo para o trabalho ou para academia, eu encaro que eu estou numa capital. Isso me dá muita satisfação. Em um dia normal, eu saio da minha casa e, assim do nada, a paisagem muda, são prédios, são carros em movimento. Eu tenho aqui o que a maioria das pessoas que moram em outros lugares deveriam ter. Fico feliz aqui com o que é corriqueiro”.
Como cidadão, Guilherme revela a necessidade de contribuir para o crescimento de Campo Grande e a valorização da população local. Essa possibilidade é vislumbrada no próprio trabalho que ele desenvolve na Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul. “Minha contribuição para a cidade, acredito que é diária. Por ser jornalista e trabalhar na Defensoria Pública do Estado, levamos muitos temas sensíveis para a população, principalmente aquela que está em situação de vulnerabilidade. Então eu, graças a Deus, consigo contribuir bastante com a nossa cidade, com Campo Grande todo dia”.
A percepção sobre o lugar de Guilherme como um “campo-grandense” aflora, especialmente, quando há convites para deixar a cidade. “Eu já tive oportunidade sim de ir embora. Sou paulista então e já tive a chance de retornar para o meu estado, onde eu até ficaria mais próximo da família, mas eu não quis ir. Isso, justamente, porque eu considero que Campo Grande hoje em dia é o meu lar. Eu me sinto em casa, me sinto acolhido, me sinto bem em Campo Grande. Não fui, justamente, porque eu criei raízes em Campo Grande, então eu considero que daqui é muito difícil eu sair”.
Para o jornalista, Campo Grande é um oásis de oportunidades
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Guilherme enxerga a cidade Morena como um local em que as oportunidades são variáveis, não apenas no aspecto profissional, mas do desenvolvimento pessoal que leva à prosperidade. “Acho que Campo Grande é uma cidade de oportunidades então em vários aspectos, principalmente em questão de trabalho. Acredito que as pessoas têm oportunidade de fazer sua vida prosperar em Campo Grande. Essa é uma cidade que pode oferecer versatilidade e isso faz com que você consiga prosperar”.
Incitado a dar um conselho para o incremento do desenvolvimento em Campo Grande, o jornalista aposta em maior atenção ao turismo de negócios, pródigo da cidade pela vocação do agronegócio, mas ainda pouco explorado, na visão dele. “Acredito que deve haver mais incentivo ao turismo em Campo Grande. O turismo é ligado ao agronegócio, mas há pontos não explorados que poderiam fazer dessa cidade uma rota turística para quem sabe, atrair outros que sejam tão apaixonados por aqui como eu sou”.